Preso suspeito de estuprar filha de 11 meses e enteada de 9 anos em Mara Rosa
Além do homem, a mãe das crianças está sendo investigada por suspeita de omissão nos crimes e por tentar atrapalhar as investigações
Um padrasto é suspeito de estuprar filha de 11 meses e enteada de 9 anos, ambas enteadas dele, em Mara Rosa. Além do homem, a mãe das crianças está sendo investigada por suspeita de omissão nos crimes e por tentar atrapalhar as investigações.
Segundo a Polícia Civil, o casal está preso desde o dia 28 de setembro, última terça-feira.
As equipes descobriram o caso após uma denúncia anônima, feita para a Polícia Militar. O informante apontava crimes de violência doméstica, além de estupros de vulnerável na residência da família.
Os PMs foram até o local, porém, o padrasto fugiu antes da chegada dos militares. A partir daí, equipes da PM e da Polícia Civil iniciaram uma força-tarefa para localizar o suspeito.
A fim de resguardar as crianças e também a mãe, que supostamente sofre agressões do homem, o Conselho Tutelar abrigou as supostas vítimas em uma pousada local. Além disso, os menores receberam atendimento médico na cidade.
Apesar disso, a polícia afirma que a genitora fugiu do hotel e levou as crianças novamente para perto do suspeito de estupro. Na ocasião, ela apresentou uma história falsa para despistar as autoridades e ocultar as familiares.
Padrasto suspeito de estuprar bebê de 11 meses e criança de 9 anos estava escondido na zona rural do município
As investigações persistiram e, segundo a polícia, tempos depois a mulher entregou a localização do companheiro. Ele estava escondido na zona rural do município, junto com as crianças. Todos estavam vivendo em uma barraca.
Na ocasião, os policiais deram voz de prisão tanto para o homem, como para a mãe das crianças. Ainda segundo os agentes, o esconderijo apresentava condições degradantes e insalubres.
De acordo com o delegado do caso, Matheus Ferreira de Oliveira, o êxito da prisão permitiu a perícia de corpo de delito, conduzida pela Polícia Técnico Científica. Se condenado, o casal poderá cumprir até 15 anos de reclusão.
*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.