Preso suspeito de golpes contra famílias de médicos e dentistas via Whatsapp
Um homem, de 34 anos, foi preso suspeito de participar de golpes contra famílias de…
Um homem, de 34 anos, foi preso suspeito de participar de golpes contra famílias de médicos e dentistas de Goiânia por meio do aplicativo de mensagens Whatsapp. A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (20), após cerca de duas semanas de investigação. Prejuízo causado gira em torno de R$ 30 mil e R$ 50 mil. Polícia apura participação de mais pessoas nos crimes.
O detido, segundo apontou investigação da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), era responsável por contratar pessoas para que estas disponibilizassem suas contas bancárias para recebimento dos valores provenientes das abordagens ilegais. De acordo com a corporação, os suspeitos utilizaram vários números de WhatsApp com fotos de médicos e dentistas em seus perfis para contatarem familiares destes profissionais por meio de mensagens no mesmo aplicativo.
O envolvido e suspostos comparas, segundo a polícia, afirmavam ser as pessoas das fotos e que haviam mudado o número telefônico. Após trocas amistosas de mensagens, solicitavam que os familiares atualizassem o número de contato e, em seguida, diziam que necessitavam pagar alguma dívida, mas estavam impossibilitados de sair do trabalho.
Desta forma, as vítimas, na maioria idosos que se encontravam em quarentena e sem contato físico com os filhos devido à pandemia da covid-19, acreditavam nos pedidos e realizavam as transferências bancárias que, na verdade, haviam sido solicitadas por golpistas.
Conforme expõe a Polícia Civil (PC), as famílias chegaram a ter prejuízo financeiro entre R$ 20 mil e R$ 50 mil ao transferirem os valores para contas abertas em Goiânia e Senador Canedo.
Ficha extensa
O homem preso nesta quarta-feira (20) possui extensa ficha criminal, sendo condenado pelo crime de roubo. Ele, inclusive, encontrava-se no regime aberto, com uso de tornozeleira eletrônica e será agora recolhido ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde seguirá à disposição do Poder Judiciário.
O detido e demais identificados na investigação policial, que inclusive “alugaram” suas contas bancárias para consumação dos delitos, serão indiciados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Eles podem, se condenados, pegar até oito anos de reclusão, pena que pode ser duplicada, em razão da existência de vítimas idosas.