Preso suspeito de integrar quadrilha que rouba correntes e pulseiras de ouro em Goiânia
Comparsa de Vitor Almeida Aguiar morreu no final do mês passado durante tentativa de assalto a um policial militar que estava de folga
Um homem de 23 anos que segundo a Polícia Civil integra uma quadrilha especializada em roubar correntes e pulseiras de ouro foi preso esta semana por agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). O comparsa dele morreu no final do mês de março quando tentou assaltar um policial militar que estava de folga.
Vitor Almeida Aguiar, segundo apurou o Grupo de Repressão a Roubos (GARRA), da Deic, praticou, somente em março, dois roubos em Goiânia. No primeiro assalto, no dia 17, ele levou valores, relógios, além de correntes e pulseiras de ouro de funcionários de uma garagem de veículos que fica no Setor Bueno.
Câmeras de segurança registraram o momento em que ele entrou no estabelecimento e rendeu uma das vítimas que, mesmo sem ter reagido, foi agredido com coronhadas, murros e chutes. Duas semanas depois, no dia 31, Vitor e um comparsa tentaram assaltar um policial na Avenida Consolação, na Cidade Jardim.
O militar, que estava de folga, e dirigia uma VW Saveiro, reagiu à abordagem. Baleado na perna, Vitor conseguiu fugir em uma moto Jog.
O comparsa dele, também ferido, morreu na hora. Localizado quando buscava atendimento médico no Cais do Jardim Goiá, e autuado em flagrante, Vitor ficou poucos dias preso. Esta semana, porém, ele voltou para a cadeia, depois que o delegado Murilo Leal, titular do GARRA, da Deic, solicitou, e a justiça decretou a prisão preventiva dele.
Polícia suspeita que dupla fez outras vítimas, e aguarda reconhecimento
Como existe a suspeita que Vitor e o comparsa que morreu praticaram outros roubos em Goiânia, o titular do GARRA decidiu divulgar o nome e a imagem dele à imprensa.
Segundo nota da Polícia Civil, “a divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 02/2020 – PC e despacho do delegado de polícia responsável pela prisão, especialmente porque o preso é suspeito de praticar outros crimes graves e a divulgação de sua imagem pode auxiliar no esclarecimento de outros crimes, após reconhecimento por possíveis testemunhas”.
Denúncias sobre outros crimes cometidos por Vitor podem ser feitas pelo telefone 192, ou diretamente na Deic, que fica no Complexo de Delegacias Especializadas, no Setor Cidade Jardim, ao lado do Detran. A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do preso, mas o espaço está aberto, caso queiram se pronunciar.