Presos do regime fechado reformam Colégio Estadual em Niquelândia
Esse foi o quarto prédio público reformado pelos reeducandos. Para cada três dias trabalhados, eles reduzem um dia na pena a ser cumprida na sentença
Reeducandos da Unidade Prisional – UP de Niquelândia, a 312 km da capital, concluíram a reforma no prédio do Colégio Estadual Professor Joaquim Francisco Santiago. Esse foi a quarta instalação pública que teve melhorias feitas por eles no município.
A reforma foi realizada durante o recesso escolar e durou duas semanas. Além da instituição de ensino, os prédios do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil do Fórum da cidade foram reformados pelos reeducandos.
Todos os presos envolvidos na reforma estão em regime fechado. De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), para cada três dias trabalhados, eles reduzem um dia na pena a ser cumprida na sentença.
“Esta é mais uma iniciativa de ressocialização promovida pela unidade”, afirmou o diretor da UP de Niquelândia, Pedro Afonso. Ele confirmou ainda que a unidade promove o projeto Reeducando para Liberdade, iniciativa para presos voltarem a estudar.
A diretora do colégio, Maria das Dores, afirmou que a reforma veio em boa hora e que não atrapalhou o ano letivo, uma vez que foi realizada nas férias. “Vamos iniciar o ano letivo com uma escola limpinha, visualmente renovada e com um ambiente agradabilíssimo para os nossos 527 alunos”, ressaltou.