Presos mais três suspeitos de participar da morte de rival na Vila Redenção, em Goiânia

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (26/3) mais três suspeitos de envolvimento no assassinato de um homem de 30 anos, que foi executado com tiros de pistola, no início deste ano, na Vila Redenção, em Goiânia. O atirador que matou Gabriel Santana Magalhães Barreto, que tinha 30 anos, e o homem que digira o carro em que estava o executor, já haviam sido presos pela Polícia Militar, em flagrante, poucas horas após o crime.

De acordo com o que foi apurado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), tanto a vítima, como os cinco suspeitos de envolvimento no homicídio traficavam drogas na região sul de Goiânia. Gabriel Santana foi morto, ainda segundo a PC, porque traficantes rivais atribuíam a ele, a execução, em 2021, de Jânio Henrique Pereira dos Santos, que tinha 26 anos, e era conhecido pelo apelido, “Capetinha”.

Na noite do último dia quatro de janeiro, Gabriel da Silva Lima, de 23 anos, que estava armado com uma pistola, e Luiz Felipe Figueiredo Araújo, de 22 anos, foram até um bar na Rua R 5, onde sabiam estava Gabriel Barreto. Os tiros, conforme investigações conduzidas pela DIH, foram efetuados por Gabriel Lima, enquanto que Luiz Felipe dirigia o VW UP com que ele chegou, e fugiu do local.

Menos de três horas após o crime, os dois foram presos por militares da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), e autuados, ainda em flagrante na DIH. Posteriormente, os dois tiveram as prisões preventivas decretadas, e permanecem encarcerados à espera de julgamento.

Informante
No curso das investigações, o delegado Vinícius Teles, adjunto da DIH, descobriu que Pedro Henrique Alves Martins, de 21 anos, foi quem monitorou, e repassou informações aos comparsas sobre onde, e quando estaria a vítima. Ele foi preso preventivamente na manhã de hoje, junto com outros dois suspeitos, que também tiveram prisões temporárias decretadas. As prisões foram efetuadas em Goiânia, Senador Canedo, e Aparecida de Goiânia.

Como a PC ainda não conseguiu provas robustas sobre a participação destes dois suspeitos na execução, as identidades deles foram preservadas. Um deles, porém, acabou autuado, em flagrante, no momento em que os policiais encontraram, na casa dele, porções de drogas, balança de precisão, e anotações relativas ao tráfico.