SÃO PROCURADOS

Presos por estupro e violência doméstica fogem da CPP, em Aparecida

Um procedimento interno foi aberto para apurar a fuga e policiais penais estão à procura dos dois detentos, identificados como Washington Santos Amorim e Ismael Cunha.

CPP de Aparecida (GO) (Foto: Reprodução)

Dois homens fugiram da Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia, na semana passada. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciaria (DGAP), eles, que estavam presos respectivamente por estupro de vulnerável e violência doméstica, aproveitaram para fugir quando realizavam serviços de manutenção fora das celas.

Um procedimento interno foi aberto para apurar a fuga e policiais penais estão à procura dos dois detentos, identificados como Washington Santos Amorim e Ismael Cunha.

Informações sobre o paradeiro dos dois foragidos podem ser repassadas, mesmo que de forma anônima, pelo 190 (Polícia Militar), 197 (Polícia Civil), ou pelo (62) 3201-1212- (Ouvidora da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás).

Detento foragido da CPP em Aparecida (Foto: DGAP)
Detento foragido da CPP de Aparecida (Foto: DGAP)

Mortes

Também na semana passada houve quatro mortes confirmadas pela administração penitenciária. Na terça-feira (26), três presos que aguardavam julgamento foram assassinados na Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os detentos assassinados foram identificados como Paulo Cesar Pereira dos Santos, Hyago Alves da Silva e de Matheus Junior Costa de Oliveira. Eles estavam em duas celas diferentes, e, segundo levantamentos preliminares, foram assassinados com golpes de faca artesanal, desferidos por outros detentos.

A quarta morte ocorreu na noite de quarta-feira (27). O preso foi retirado da cela, no Bloco 3, Ala B, após ação dos policiais penais, que interviram em um tumulto. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a quarta vítima foi identificada como João Victor Nunes Araújo Guedes, que estava preso por furto. A morte ocorreu após colegas o agredirem durante um tumulto.

Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) soube da quarta morte no mesmo dia que fez uma vistoria no local – por causa das três primeiras mortes que ocorreram na semana. À OAB-GO, os presos disseram que os homicídios por “conflito entre facções internas”.