Presos suspeitos de roubos em série praticados contra motoristas de aplicativo em Anápolis
A Polícia Militar acredita ter colocado fim à ação de uma quadrilha que, desde o…
A Polícia Militar acredita ter colocado fim à ação de uma quadrilha que, desde o final do ano passado, vinha praticando roubos em série contra motoristas de aplicativo em Anápolis. Em ação na noite desta quarta-feira (2), quatro suspeitos foram presos, e um quinto acusado de integrar a organização criminosa tombou morto após confronto.
Foi após tomarem conhecimento de que uma quadrilha estava praticando roubos em série contra condutores de veículos, com preferência para motoristas de aplicativo, que equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) seguiram para Anápolis. Em ação conjunta com militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) daquela cidade, os policiais da Rotam identificaram na noite de ontem um imóvel, na Avenida do Estado, no Jardim dos Ipês, onde os suspeitos estariam reunidos.
Dentro da casa, quatro suspeitos foram presos. Outro homem que também estava no local, mas que ao perceber a chegada dos policiais conseguiu fugir correndo a pé, acabou localizado nas proximidades, e, após atirar com um revólver calibre 38 contra as equipes, foi baleado e morto. Ele foi identificado como Brendol Gabriel Rezende, de 20 anos.
Os quatro presos informaram aos policiais onde haviam escondido, em Goiânia, um VW Up que tinha sido roubado na madrugada de terça-feira (1), de um motorista de aplicativo em Anápolis. O carro foi recuperado, e os policiais ainda apreenderam um simulacro de pistola, e R$ 260 em dinheiro.
Quadrilha pode ter feito mais de 10 vítimas
A estimativa da PM é que os quatro presos, e o suspeito que morreu tenham praticado, em pouco mais de 30 dias, mais de 10 roubos em Anápolis. As ocorrências mostram que os bandidos agiam sempre em dupla, mas, após abordarem as vítimas, colocavam um terceiro integrante da quadrilha dentro do carro.
A maioria dos roubos, segundo a PM, foi praticada contra motoristas de aplicativo, mas há pelo menos dois casos de pessoas abordadas de forma aleatória, no momento em que chegavam, ou saíam de carro de suas residências. Além dos veículos, os criminosos também obrigavam as vítimas a transferir dinheiro via PIX, e a repassar senhas e cartões bancários.
Nomes e idades dos quatro presos não foram divulgados. Existe a suspeita que uma mulher, ainda não identificada, também faça parte da quadrilha.