Presos últimos integrantes de quadrilha especializada em roubar cofres em Goiás

Quase dois meses após três comparsas serem presos em flagrante horas depois de arrombarem uma lotérica em Abadia de Goiás, agentes do Grupo Anti Roubos (GAB) da Delegacia Estadual de Investigação Criminal (Deic) capturaram, nesta segunda-feira (22), os últimos remanescentes de uma quadrilha que, somente no ano passado, furtou agências do Banco do Brasil, dos Correios, e lotéricas em oito cidades goianas. Com os homens, que segundo a polícia levavam uma vida de alto luxo, os agentes apreenderam três veículos, dois deles de alto valor.

Johnatan de Souza Silva, Silomar Geremias de Lima, e Geduci Gomes da Silva, segundo o delegado Alex Vasconcelos, titular do GAB da Deic, já haviam sido identificados na madrugada do último dia 6 de dezembro do ano passado quando, junto com três comparsas que acabaram presos, tentaram levar um cofre de uma agência lotérica em Abadia de Goiás. “Eles agiam na modalidade do arrombamento seguido de furto, onde primeiro quebravam a parede, e em seguida, com a ajuda de um guincho, adaptado em um carro com caçamba, conseguiam levar o cofre”, relatou.

A quadrilha, ainda de acordo com o delegado, agiu no ano passado em Abadia de Goiás, Vianópolis, Mundo Novo, Jandaia, Ouro Verde de Goiás, Uruana, Faina, e Itaberaí. O total arrecadado nos crimes não foi divulgado, mas segundo o titular do GAB da Deic, todos os seis integrantes levavam uma vida de alto luxo. “Moravam em casas grandes, confortáveis, e só andavam em carrões, tanto que apreendemos com eles agora, além de uma Saveiro, uma Hillux e um Sonata, todos novos”, concluiu.

Johnatan foi preso no Condomínio Eldorado, Siliomar em Abadia de Goiás, e Geduci no Setor Nova Canaã, em Goiânia. Na ocasião em que prendeu em flagrante em dezembro passado Franklin Nelson de Castro Silva, Lucas Preria Albuquerque Silva, e Gilmar Batista de Queiroz, os agentes do GAB da Deic apreenderam com eles três pistolas de uso restrito, uma delas com kit rajada, uma escopeta calibre 12, mais de 200 munições, 24 placas balísticas, usadas em coletes, e dois veículos adaptados com guinchos. Assim como os comparsas presos em dezembro, os três suspeitos capturados agora responderão por furto qualificado, porte ilegal de armas de uso restrito e munições, e associação criminosa.