Prima acredita que médico que morreu em lago de Teresópolis sofreu um mal súbito

A prima do médico Wilker Sabino Campos da Silva, de 32 anos, que morreu ao nadar em um lago da fazenda de ecoturismo, Park Santa Branca, em Teresópolis de Goiás, acredita que ele tenha sofrido um mal súbito dentro da água. Representantes da fazenda disseram que o médico foi encontrado pelos salva-vidas já sem sinais vitais e encaminhado para um hospital.

“Ele não fez nenhum barulho, não pediu socorro, não fez nada. Eu estava em uma prainha em frente ao local onde ele nadava, eu teria escutado”, disse a pedagoga Anna Maria Campos.

Médico avisou que iria mergulhar, mas não foi mais visto

O caso aconteceu na sexta-feira (1º) após o médico avisar que iria dar um mergulho e depois subiria na cachoeira para ir na tirolesa, mas cerca de 30 minutos após mergulhar, Wilker não foi mais visto. Anna procurou os salva-vidas do local que encontraram o médico no fundo do lado e o encaminharam para um hospital. No hospital, a equipe médica constatou o óbito.

O corpo do médico foi encaminhado para Anápolis, onde passou por exames cadavéricos. Depois, foi levado para Goiânia para ser velado e enterrado.

Colegas e amigos lamentam a morte do médico

Nas redes sociais, amigos e colegas de trabalho lamentaram a morte do médico. “Ele foi mais do que um médico, foi um amigo, muito prestativo e carinhoso com todos os pacientes e colegas”, diz uma amiga. “Sempre muito simpático, lembro de muitos perrengues nos plantões em UTI. Que Deus conforte o coração dos familiares”, comenta uma colega de profissão.

Em nota de pesar, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) diz se solidarizar com a família. “Com grande pesar, o Cremego informa o falecimento do médico Wilker Sabino Campos da Silva (CRM/109117). O Cremego se solidariza com a família, amigos e os médicos goianos nesse momento de dor”.

Polícia investiga o caso

Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado trabalha-se com a hipótese de acidente, além disso, algumas testemunhas já foram ouvidas. A investigação continua.

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