Prisão de Dan Lellis ‘não passa de um mal-entendido’, diz defesa

A prisão do artista de trapnejo – ritmo que mistura hip hop e sertanejo – Danilo Oliveira Lellis, mais conhecido como Dan Lellis, é considerada pela defesa como um “mal-entendido“. Suspeito de tráfico de drogas, ele foi detido na quarta-feira (2) com 20 gramas de skunk, 10 comprimidos de ecstasy e um frasco de lança-perfume próximo a Brasília. De acordo com defensores do cantor, os entorpecentes que ele levava eram para uso próprio. “Não passa de um mal entendido que logo será esclarecido”.

De acordo com o Poder Judiciário, Lellis – que é considerado pai do mencionado gênero musical – passará por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (4). Do outro lado, a defesa afirma que “providências já foram tomadas com a finalidade de se fazer cessar o constrangimento ilegal perpetrado em seu desfavor.” Para finalizar, os advogados ressaltam que Danilo “teve sua imagem maculada e liberdade tolhida sob alegações destituídas de fundamentos que serão oportunamente esclarecidas perante às autoridades competentes.”

No pedido de soltura, a defesa sustentou que os entorpecentes eram para uso do próprio cantor. “Nesse contexto, convém esclarecer que tendo em vista a ínfima quantidade de entorpecentes aprendidas, assim como as circunstâncias fáticas que denotam não haver indícios do tráfico de drogas. é que resta demonstrado que o requerente possui o entorpecente tão somente para o seu uso.”

Porém, o juiz Fernando Chacha de Rezende determinou que o cantor continuasse preso após converter a prisão para preventiva sem fazer a audiência de custódia, devido à pandemia do novo coronavírus. O magistrado entendeu que a prisão fazia-se necessária para “garantir a ordem pública.”

Relembre o caso do cantor

Dan Lellis foi preso por policiais rodoviários federais na BR-060, próximo ao pedágio de Alexânia. Segundo a corporação, o cantor goiano estava numa Mercedes quando, no KM-31, foi abordado. Em vistoria veicular, os agentes encontraram 20 gramas de skunk, 10 comprimidos de ecstasy e uma unidade de lança-perfume. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Alexânia.

Além disso, a corporação afirmou que Dan foi flagrado com um caderno onde constavam anotações de nomes de supostos clientes. Sobre isso, a defesa do músico alegou que se tratava de pessoas interessadas nas vendas de cosméticos por parte da esposa dele.