Procon alerta sobre golpe do Pix agendado; entenda o crime
Vítimas são orientadas a buscar a delegacia para fazer o registro, além da instituição financeira
O Procon Goiás identificou aumento no número de denúncias de vítimas de golpes relacionados a Pix no Estado. Entre os golpes, o órgão de defesa do consumidor identificou nova modalidade que envolve o agendamento da transação financeira. A instituição orienta que as vítimas procurem a delegacia.
O superintendente do Procon Goiás, Alex Augusto Vaz Rodrigues, explica que, na mencionada modalidade, os criminosos simulam agendamento em uma data futura e tentam convencer a vítima de que a transferência foi feita por engano, para que ela faça a devolução do suposto valor enviado. Pessoas que não têm conhecimento da tecnologia acabam caindo no golpe, ao verem a notificação do banco pelo celular.
O objetivo dos golpistas é induzir a vítima a transferir o dinheiro na hora e, para isso, argumentam para convencê-la que alguém precisa muito, e urgentemente, daquele recurso. “Caso a vítima “devolva” o valor do Pix Agendado, o golpista cancela a transação e fica com o dinheiro”, explica o superintendente.
Segundo ele, embora não se trate de uma relação de consumo, muitas vítimas têm buscado o órgão de defesa do consumidor. Assim, quem caiu no golpe é orientado a buscar a delegacia para fazer o registro, além da instituição financeira.
Levantamento do Procon aponta que durante a pandemia de Covid-19 os golpes digitais tiveram incremento. “A diminuição na circulação de pessoas e aumento de transações e de relações de consumo no meio virtual, além de descuido e desinformação dos usuários permitiram que criminosos agissem”, explica Alex Augusto Vaz Rodrigues.
O que fazer se cair no golpe
Caso o consumidor seja vítima desse tipo de golpe, por se tratar de um crime, deve procurar uma delegacia para registrar a ocorrência.
O recomendado é reunir todas as informações sobre o golpista, seja o ‘print’ do comprovante do Pix Agendado ou o número do telefone pelo qual ele entrou em contato.
A vítima também pode entrar em contato com a instituição financeira para buscar outras alternativas.