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Procon investiga aumento do preço da carne em Goiânia

O Procon de Goiânia notificou e solicitou notas fiscais de 23 açougues para entender por…

O Procon de Goiânia notificou e solicitou notas fiscais de 23 açougues para entender por que houve aumento de 27,34% do preço da carne na capital entre 2020 e 2021. O Procon também fez uma pesquisa que mostra que açougues da mesma cidade cobram preços diferentes sobre o mesmo corte.

A informação de que o preço da carne aumentou, na média, 27,34% na Capital é de um estudo realizado pelo próprio Procon, que também mostrou houve elevação em 18 dos 22 cortes pesquisados.

O maior vilão da pesquisa é o coxão duro. No ano passado, o menor preço encontrado foi de R$ 15,99 o kg. Em 2021, foi de R$ 28,98 – aumento de 81,24%. Outros cortes que sofreram reajuste significativo foram o patinho (76,46%), o pernil suíno sem osso (62,41%), a asa de frango (61,52%) e o lagarto (38,66%).

O Procon observou reajustes mais significativos na costela, fraldinha, peito, peixinho, lagarto e coxão mole.

Em contraste, há cortes que ficaram mais baratos em 2021. É o caso da picanha, cujo o preço saiu de R$ 39,90 para R$ 35,89 (queda de 10,05%), do filé de frango (queda de 4,77%) e da costela bovina (queda de 1,54%). A costela suína foi o único item que não apresentou variação entre 2020 e 2021.

Variação de preços

Outra informação que incomoda o Procon de Goiânia foi tirada de uma pesquisa feita na semana passada, que mostrou que o preço do mesmo corte pode variar até 178% nos açougues da Capital.

Nas carnes consideradas de segunda, por exemplo, o quilo da costela bovina apresentou a variação de R$ 14,67 a R$ 31,49.

Multa

Caso seja constatado um aumento injustificado nos valores, os estabelecimentos responderão a processo administrativo e pagarão multa. O valor da multa varia de R$ 700 a R$ 10 milhões, dependendo do tamanho da empresa, gravidade da infração e se há reincidência.

Durante a ação, os fiscais também vão verificar se os produtos comercializados apresentam informações obrigatórias, como validade, identificação do fornecedor e se os preços estão visíveis ao consumidor.

O presidente do Procon Goiânia, Gustavo Cruvinel, reforça que o consumidor é o melhor fiscal que o órgão pode ter e incentiva a população denunciar caso encontre alguma irregularidade. “Orientamos que o consumidor registre a sua denúncia por meio do telefone 3524-2949, ou pelo aplicativo Prefeitura 24 horas, no Ícone Procon, para o devido acompanhamento de cada caso “, finaliza o presidente.

Os açougues notificados tem cinco dias para apresentar as notas fiscais de compra e venda dos produtos.

*Com informações da Prefeitura de Goiânia