Produtos vencidos são apreendidos pelo Procon durante Operação Noite Segura
Cerca de 100 itens entre alimentos e bebidas vencidos foram apreendidos em distribuidoras de bebidas no Centro de Goiânia.
O Procon Goiás, juntamente com a Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária Municipal, realizou na última terça-feira (26) a quinta edição da Operação Noite Segura em distribuidoras de bebidas na região Central de Goiânia. Cada um dos envolvidos teve a sua finalidade na fiscalização, como a PM que realizava abordagens em consumidores, Vigilância Sanitária que verificava as condições de higiene dos locais e o Corpo de Bombeiros que fiscalizava se os lugares estavam regularizados nas normas de segurança.
Marcos Rosa, gerente de fiscalização do Procon Goiás, relata que o objetivo da operação é garantir a segurança dos consumidores. O órgão verificou ainda se os estabelecimentos contavam com informações sobre preços, validade e o direito dos consumidores. “Sempre quando alguém passa mal, é perguntado se foi algo que ingerimos ou bebemos. A validade muitas vezes passa despercebida pelo cidadão e pode trazer grave consequências para a saúde”, destaca.
Durante a ação, Marcos relata que um dos estabelecimentos foi advertido pela falta de informações diante os consumidores. Em outro, a quantidade de produtos apreendidos foi alta e assustou até mesmos os fiscais. “Nesse apreendemos cerca de 100 itens vencidos, entre bebidas e alimentos. Apenas cervejas foram mais de 100 unidades apreendias com a validade encerrada no mês passado. Isso assustou até pelo tamanho do comércio, que era de pequeno porte”, relata o gerente.
O dono foi autuado e os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados. O dono do estabelecimento alegou que recebeu a mercadoria vencida da distribuidora. Segundo o gerente, diante desse argumento, é importante reforçar o trabalho de responsabilidade do comerciante e do questionamento do consumidor, até mesmo para exaltar o direito de ambos.
“Antes de ser comerciante, ele é consumidor e tem os mesmos direitos de seus clientes. Porém, a partir do momento que recebe uma mercadoria sem conferir esses pontos de validade e aparência, acaba sendo conivente no desrespeito aos consumidores. Os mesmos também têm que fazer a sua parte de conferir e questionar. Pedimos também para que, de forma alguma, faça a ingestão desses tipos de alimentos para evitar problemas na saúde”, encerra Marcos.
*João Paulo Alexandre é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo.