IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Professor é preso suspeito de tentar beijar aluna à força dentro colégio militar de Anápolis

A adolescente, emocionalmente abalada, procurou ajuda da psicóloga da escola, alegando que o professor de futsal havia tentado agarrá-la

Professor é preso suspeito de tentar beijar aluna à força dentro de escola em Anápolis (Foto: Reprodução - PM)

A Polícia Militar (PM) prendeu um professor de educação física, de 44 anos, suspeito de agarrar e tentar beijar uma aluna de 15 anos à força. O caso aconteceu dentro do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Gabriel Issa, em Anápolis, na última quinta-feira (2).

De acordo com o tenente-coronel Edmar Araújo, comandante e diretor da unidade educacional em questão, a estudante do primeiro ano do ensino médio denunciou o crime durante uma conversa com a psicóloga da escola. O incidente também foi registrado pelas câmeras de segurança fixadas na sala de coordenação de esportes, onde os professores costumam armazenar bolas e outros objetos. O vídeo, no entanto, não foi divulgado.

O comandante afirma que a adolescente, emocionalmente abalada, procurou ajuda da psicóloga da escola, alegando que o professor de futsal havia tentado agarrá-la. Imediatamente, os pais da aluna foram notificados e o professor foi preso. Ele foi autuado por importunação sexual.

O suspeito era um professor contratado pela Associação dos Pais, Mestres e Funcionários e atuava na escola há aproximadamente um ano. No entanto, após ser detido, ele foi imediatamente demitido pela instituição. O Comando de Ensino da Polícia Militar (CEPM), responsável pela administração da associação, emitiu uma nota confirmando a demissão do professor.

De acordo com Edmar, essa foi a primeira vez que o suspeito foi acusado de um crime desse tipo. As autoridades estão aguardando a decisão da Justiça e prestando apoio à aluna.

Em nota, a Polícia Civil disse que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis. No entanto, a delegada responsável pelo caso não se pronunciou a respeito.

Como o nome do suspeito não foi divulgado, o Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.