VIOLÊNCIA

Professora denuncia agressão e ameaça de aluno que não fez tarefa escolar em Rio Verde

Uma professora, de 57 anos, registrou boletim de ocorrência em que denuncia que foi vítima…

Uma professora, de 57 anos, registrou boletim de ocorrência em que denuncia que foi vítima de agressão e ameaça por um aluno de 13 anos, dentro de um colégio estadual de Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. A confusão ocorreu na quarta-feira (23), após a mulher encaminhar o adolescente à coordenação por conta de uma tarefa escolar não concluída. O estudante confessou que fez gesto obsceno após ouvir que a tarefa “estava uma porcaria”, mas negou ter batido na profissional.

Aluno fez gesto obsceno e agrediu a professora após ser encaminhado à coordenação

De acordo com a Polícia Militar, a professora passou uma atividade de história, no Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira. Ao cobrar a tarefa do aluno, foi insultada por ele. Por conta disso, a profissional encaminhou o estudante para a coordenação disciplinar.

No caminho, o menor teria feito gesto obsceno e insultado a professora novamente.

Na versão da professora, ao chegarem na coordenação, ela começou a relatar a situação para duas funcionárias, mas foi interrompida com tapas e empurrões do estudante, que disse que iria “arrebentá-la”.

A Polícia Militar foi acionada e encaminhou os envolvidos para a delegacia.

Versão do aluno

À Polícia, o adolescente relatou que ficou irritado após ouvir a professora dizer que sua atividade estava “uma porcaria”. O estudante admitiu que fez o gesto obsceno para ela, mas negou a agressão.

Segundo o aluno, ele não se aproximou da professora enquanto estavam na sala da coordenação.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduce) disse que foi informada sobre a situação na manhã de quinta-feira (24) e orientou a equipe de gestão do Colégio Estadual Ismael Martins de Oliveira a acionar a família do estudante e registrar um boletim de ocorrência.

“Ressalta-se que a coordenação de educação de Rio Verde trabalha para evitar casos de violência e promover uma cultura de paz nas escolas públicas estaduais, por meio de formações com os profissionais e campanhas de conscientização nas escolas”, pondera a nota.

A Polícia Civil deve escutar outras testemunhas. O caso que segue sob investigação.

 

Leia outras notícias no Mais Goiás

Professor da USP é demitido após denúncias de assédio sexual contra alunas

Suspeito de matar professor e deixar faca cravada no peito é preso no PR

Estudante acusa professor de injúria racial em colégio militar de Luziânia

 

*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira