Professores aceitam proposta da prefeitura e encerram greve na educação em Goiânia
Chegou ao fim a greve na Educação de Goiânia, depois de quase 30 dias de…
Chegou ao fim a greve na Educação de Goiânia, depois de quase 30 dias de negociação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) realizou uma assembleia na Praça do Trabalhador nesta terça-feira (2), onde comunicou ter aceitado a proposta feita pela prefeitura.
A presidente do Sintego, Bia de Lima, declarou que a proposta aceita pelos servidores “não foi a ideal, mas foi a possível”. Ela disse também que vai acompanhar de perto a tramitação da lei na Câmara de Vereadores.
A partir desta quarta-feira (13), as escolas de Goiânia que estavam em greve vão organizar reuniões internas para planejar o retorno das atividades. A volta às aulas deve acontecer na próxima segunda-feira (18).
Entenda a proposta que pôs fim à greve na educação em Goiânia
A proposta aceita prevê o pagamento do piso para categoria P1 com aumento de 33,24%. Já para a categoria P2, o reajuste será de 15,10%, que será pago em duas parcelas: uma de 10,16% em abril e a outra de 4,84% em maio;
Além disso, o acordo também prevê um aumento de 50% no auxílio locomoção para professor e mais 15% na regência, bem como a implementação de auxílio locomoção de R$ 300 para todos os servidores administrativos.
Outro ponto acordado foi o pagamento da data-base de 2020 e 2021 ainda em abril, que soma 9,32%. O pagamento da data-base de 2022 será repassado no salário de maio.
De acordo com a Secretaria de Educação de Goiânia (SME), a proposta levou em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento de município.