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Professores da UEG ameaçam nova greve

Categoria quer que governo de Goiás envie plano de carreira para a Assembleia Legislativa de Goiás

Professores da UEG ameaçam nova greve (Foto: Adueg)

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Goiás (Adueg) diz que os professores podem entrar novamente em greve. Segundo a Adueg, em 3 de maio, houve uma reunião com representantes do governo de Goiás e ficou acertado que o Executivo enviaria de forma célere o plano de carreira dos docentes da UEG para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Contudo, a Associação afirma que, desde então, o plano segue no Executivo e sem previsão para o seu envio à Alego. A Assembleia entra em recesso no dia 30 de junho.

O plano é um consenso entre a Adueg, o grupo de trabalho responsável pela elaboração e o governo de Goiás. “Nos empenhamos para elaborar um novo plano de carreira que efetivamente valorize os docentes da UEG e elimine distorções presentes no documento em vigência. Agora cabe ao governo honrar o compromisso firmado”, argumentou o presidente da Adueg, professor Marcelo Moreira, à época.

O Mais Goiás procurou a assessoria da UEG por informações sobre o texto que está com o governo. Até o fechamento, não houve retorno.

Plano de carreira

Sobre o plano de carreira, o principal ponto de reivindicação da categoria que foi acordado com o governo no documento e aprovado foi o destravamento das progressões para duas classes: a classe 4 atual, que é de doutores, e a classe 5 atual, que é de pós-doutores.

A categoria docente também conseguiu garantir que o Regime de Tempo Integral de Dedicação à Docência e à Pesquisa (RTIDP) será a pedido do docente e em fluxo contínuo. Por fim, o terceiro ponto de avanço foi relativo à extinção do quadro de vagas atual, que limitava o número de cargos por classe.

Greve

Vale lembrar, os professores da Universidade Estadual de Goiás realizaram uma greve de 1º de março ao dia 7 do mesmo mês. A paralisação ocorreu por falta de retorno do governo de Goiás sobre as demandas da categoria – entre elas, a participação no Grupo de Trabalho, que existia, mas não se movimentava, para reformular a carreira dos docentes. Em 5 de março, entretanto, a Justiça determinou a suspensão da manifestação. A notificação, contudo, não chegou aos grevistas no mesmo dia.