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Professores da UEG cobram salários de dezembro e melhorias nos campus

Nova assembleia geral foi marcada para o próximo dia 12 de março para decidirem se vão entrar em grave

Um grupo de professores, alunos e colaboradores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) protestou na manhã desta quarta-feira (20) em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no Centro de Goiânia. A reivindicação era sobre o pagamento do salário do mês de dezembro, o 13° e um estudo de possível reestruturação da universidade.

De acordo com o professor João Santana, estiveram presentes cerca de 130 pessoas. Foi realizada uma assembleia para apontar um indicativo de greve. Uma nova assembleia geral, desta vez decisiva, foi marcada para o dia 12 de março para definir se os professores vão entrar em greve.

Além dos pagamentos dos salários, Santana destaca que há atrasos nos repasses de programas de bolsas, como as de iniciação científica e de permanência. “Diversos alunos que recebem o auxílio de R$ 400 por mês estão com o atraso que entra no terceiro mês. Não são todos os alunos que recebem, mas os que recebem, reclamam sobre o atraso”, conta.

O professor ainda ressalta problemas estruturais enfrentados pela universidade . Há, ainda, um estudo sobre uma provável reestruturação, que pode impactar nas mudanças de cursos e prováveis fechamentos de campus. “A justificativa é para a redução de gastos, mas vemos que a universidade deve ser melhorada para podermos levar cursos de qualidade aos nossos alunos. Entendemos que essas mudanças podem ser prejudiciais”, explica.

Por meio de nota, a UEG informou que “acompanha de perto a situação da folha salarial de dezembro dos servidores da Instituição, bem como tem buscado reverter os cortes em seu orçamento. Sobre o estudo de reestruturação, a instituição informou que “foi montada uma comissão no sentido de estudar um redimensionamento na oferta de cursos, entre outros assuntos. O projeto ainda está em elaboração e, logo após, passará pela apreciação do Conselho Universitário. Só depois será apresentado ao governo.”