Manifestação

Professores presos em manifestação tem passagens pela polícia

Renato Régis do Carmo e Hugo Alves Rincón foram detidos nesta quinta-feira, levados à Central de Flagrantes e liberados em seguida

Foto: Reprodução - Leitor Mais Goiás

As duas pessoas presas durante confronto entre professores e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) que aconteceu na manhã desta quinta-feira (31) são lotados na rede municipal de educação e possuem passagens pela polícia. Renato Régis do Carmo e Hugo Alves Rincón foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e depois liberados.

Renato é professor do município e, de acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Goiânia, possui um salário bruto de R$ 5.886,76. Ele tem passagens pelos crimes de lesão corporal, desacato e resistência.

Já Hugo possui dois contratos com a prefeitura. A soma dos dois salários brutos do professor é de R$ 10.901,01, de acordo com o Portal da Transparência. Ele possui passagens por ameaça e perturbação do sossego alheio. Além disso, ele foi detido em 2013 com materiais que poderiam ser utilizados na confecção de coquetéis molotov. Na época, ele foi autuado por transporte sem licença de substância ou engenho explosivo.

Professore presos não fazem parte do sindicato

Em entrevista à TV Anhanguera, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, afirmou que nenhum dos dois professores presos fazem parte do sindicato. Ela também repudiou os atos de violência.

“É um grupo que tenta se intitular como sindicato”, disse Bia. “Nunca teve registro sindical. [Eles] tem buscado se firmar de uma forma muito truculenta e nós não concordamos com isso”, concluiu.

Com informações de TV Anhanguera