REAJUSTE SALARIAL

Professores de pelo menos 18 universidades federais no Brasil entram em greve; UFG continua funcionando

UFG informou que assembleias para deliberar sobre assunto serão realizadas nos dias 24 de abril (Catalão), 25 (Goiânia) e 30 (Jataí)

Os professores de pelo menos 18 universidades federais no Brasil entraram em greve, nesta segunda-feira (15). Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), os trabalhadores rejeitaram a proposta do Governo Federal sobre o reajuste salarial. A Universidade Federal de Goiás (UFG) continua funcionando.

Ao Mais Goiás, a UFG disse em nota que qualquer decisão a respeito de uma possível greve ou paralisação envolvendo os professores das universidades federais localizadas em Goiás (UFG, UFJ e UFCat) será tomada pela categoria, pois o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás é autônomo e não uma seção sindical. Confira a nota completa na íntegra.

De acordo com a UFG, o Andes está proibido pela Justiça de praticar qualquer ato sindical no Estado de Goiás, conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18 ª Região. A UFG informou ainda que as assembleias para deliberar sobre o assunto serão realizadas nos dias 24 de abril (Catalão), 25 (Goiânia) e 30 (Jataí).

“As decisões no âmbito da UFG, da UFCat e da UFJ serão tomadas por meio do diálogo com toda a categoria. Greve é uma ferramenta para o trabalhador e deve ser usada de forma eficiente, inteligente e no momento certo”, destacou a UFG.

Greve nacional

O Governo Federal apresentou uma proposta sem reajuste salarial, com apenas o aumento do auxílio alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil; e o valor da assistência pré-escolar, de R$ 321 para R$ 484,9. Além disso, propôs o aumento em 51% do valor atual da saúde suplementar da categoria.

No entanto, a proposta foi recusada por 34 seções sindicais do setor. Conforme o Andes, os docentes pedem o reajuste de 22,71% em três parcelas de 7,06%, a serem pagas em 2024, 2025 e 2026. Também está em pauta o aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto.

Em nota, o Ministério da Gestão informou que formalizou a proposta na última quinta-feira (11). O órgão também assumiu o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas, assim como o tratamento das demandas e a produção de acordos em comum com os servidores. 

Nota UFG

“O Adufg-Sindicato informa que qualquer decisão a respeito de uma possível greve ou paralisação envolvendo os professores das universidades federais localizadas em Goiás (UFG, UFJ e UFCat) será tomada pela categoria, pois a entidade sindical é autônoma e não uma seção sindical. A entidade aguarda uma nova reunião com o Governo Federal para encaminhar tratar do assunto, bem como entende que as negociações, no momento, ainda estão em andamento.

Importante lembrar que o Andes-SN está proibido pela Justiça de praticar qualquer ato sindical no Estado de Goiás, conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18 ª Região.

As decisões no âmbito da UFG, da UFCat e da UFJ serão tomadas por meio do diálogo com toda a categoria. Greve é uma ferramenta para o trabalhador e deve ser usada de forma eficiente, inteligente e no momento certo. As assembleias para deliberar sobre o assunto serão realizadas nos dias 24 de abril (Catalão), 25 (Goiânia) e 30 (Jataí).

Importante destacar que a Proifes-Federação – entidade à qual o Adufg-Sindicato é filiado -, entregou uma proposta de reestruturação da carreira do Magistério Superior e EBTT ao Governo Federal. O documento prevê, entre outras questões, reajuste em 2024, 2025 e 2026″.