Direitos trabalhistas

Profissionais da saúde municipal de Aparecida de Goiânia anunciam indicativo de greve

Sindsaúde Goiás informou que a paralisação de atividades deve começar na próxima segunda-feira (11) e envolver 50% dos trabalhadores da área

Os profissionais da saúde municipal de Aparecida de Goiânia anunciaram indicativo de greve a partir da próxima segunda-feira (11). O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) informou que a decisão foi tomada nesta terça-feira (5), durante assembléia realizada em frente à Secretaria de Saúde do município. A estimativa do órgão é que 50% dos trabalhadores da área cruzem os braços a partir da semana que vem.

“Como a gente tentou por mais de seis meses uma negociação com a Prefeitura e como eles não cumpriram nossa pautas, nós resolvemos entrar em greve. Mas vamos respeitar o indicativo de 72 horas entre o anúncio e o início do movimento, na frente do Cais Nova Era segunda-feira”, esclarece a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves.

Dentre as pautas apresentadas estão o cumprimento da lei do plano de carreira nas áreas de progressão e gratificação; pagamento integral da data-base; pagamento do adicional para agentes comunitários de saúde e condições de trabalho e assistência. Flaviana pontua que o serviço de urgência e emergência não vai parar, mas acredita que metade dos cerca de mil concursados da área vão aderir à greve.

O anúncio de greve à Prefeitura e aos profissionais da área deve ser feito ainda hoje conforme explica Flaviana. Ela pontua também que cartazes vão ser afixados nas unidades de saúde do município para que a população esteja ciente.

Ambulâncias

Um outro protesto na cidade aconteceu nessa terça-feira (5). Os motoristas de ambulância ligados ao Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Estado de Goiás (Sindconam-GO) pararam suas atividades pedindo melhores condições de trabalho. A Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que foram apenas sete funcionários e todos foram atendidos pela secretaria de saúde.

Flaviana explicou que alguns motoristas do Samu estiveram na assembléia realizada pelo Sindsaúde, mas nenhum membro do Sindconam se posicionou para aderir à greve. O Mais Goiás não conseguiu entrar em contato com o sindicato dos condutores de ambulância.