Nas alturas

Profissionais trabalham a mais de 190 metros em prédio de Goiânia

Planejamento e profissionais qualificados são necessários para a segurança nestas situações

Com o surgimento de prédios cada vez mais altos, é preciso de profissionais cada vez mais qualificados para realizar serviços que exigem ficar pendurado do lado de fora destes edifícios. O electrotécnico José Rodrigo Borges de Souza, de 26 anos, passa por esta experiência no Órion Business & Health Complex, onde integra a equipe de instalações e trabalha a 192 metros de altura.

Para José Rodrigo, que tem dez anos de experiência na área, é preciso ter confiança nos equipamentos de segurança e cumprir à risca as normas de segurança que aprende durante sessões de treinamento. Entre o aparato técnico, estão óculos, luvas, capacetes e cinto de segurança talabarte.

O eletrotécnico faz a manutenção no mastro onde fica hasteada a bandeira do prédio. Ele explica que há um treinamento obrigatório para profissionais que trabalham em altura e está regulada na Norma Reguladora 35 do Ministério do Trabalho (NR35). “A mão-de-obra para esse tipo de trabalho é bem rara, porque exige um treinamento muito específico”, diz.

Planejamento

O engenheiro de instalações do Órion, Leopoldo Gouthier, explica que o planejamento também é essencial para os trabalhos em grandes alturas. “Antes do profissional subir, é feita uma avaliação de todos os riscos e nessa avaliação levamos em conta vários aspectos, como tempo do serviço, riscos de descarga elétrica e até condições climáticas que, caso não sejam favoráveis, podem fazer com que o procedimento a ser feito seja adiado”, esclarece.

Leopoldo conta ainda que é durante o planejamento que são decididos quais equipamentos de segurança são necessários, além dos usados em todas as situações.

Trabalho em torre como o feito por José Rodrigo. (Foto: Divulgação)