Programa habitacional rural de Goiás é reconhecido pela ONU
Considerado o melhor do País, o programa habitacional rural do Governo de Goiás já conquistou…
Considerado o melhor do País, o programa habitacional rural do Governo de Goiás já conquistou o Prêmio Caixa Melhores Práticas de Gestão e foi reconhecido internacionalmente pela ONU-Habitat. Atualmente, há recursos do Cheque Mais Moradia empregados ou garantidos para mais de 60 municípios do Estado, entre construção e reforma, na maior parte dos casos em parceria com recursos federais, do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
São mais de 3,7 mil unidades habitacionais entregues e em construção. Além do Movimento Camponês Popular (MCP), o Estado também tem convênio com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As construções rurais são diferenciadas, em respeito às tradições do campo, com casas de 80 metros quadrados e avarandadas.
Desde 2011, já foram beneficiadas cerca de duas mil famílias no Estado nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Noroeste. Um novo convênio foi celebrado no ano passado pelo governador Marconi Perillo com a Caixa Econômica Federal/PNHR para expansão do programa, abrindo possibilidades de parcerias com todos os segmentos representativos do setor rural (prefeituras, sindicatos e movimentos sociais).
O convênio em andamento do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), com o Movimento Camponês Popular (MCP) é para construção e reforma de 2.000 moradias, totalizando investimento de R$ 19 milhões do governo estadual. Ao todo, entre recursos federais e estaduais, Goiás tem garantidos mais de R$ 40 milhões. O presidente da Agehab, Luiz Stival, ressalta que o programa é fruto da sensibilidade e determinação do governador estadual de atender os 246 municípios, não só nas cidades, mas também no campo.
Segundo Luiz Stival, o Governo de Goiás reconhece a importância do pequeno produtor rural. “O Programa de Moradia Camponesa foi pensado pelo governador e pelo ex-presidente da Agehab, Marcos Abrão, para valorização de nossas raízes, devolvendo ao pequeno produtor o orgulho de viver e trabalhar no campo”, ressalta.
De acordo com a coordenadora estadual do MCP, Jéssica da Silva Brito, o reconhecimento nacional do programa deve-se sobretudo à parceria com o Governo do Estado. “Não existe outro programa de habitação de interesse social com casas de 80 metros quadrados. Nem no campo nem na cidade. É o complemento do Cheque Mais Moradia que possibilita essa melhoria da qualidade e do tamanho”, afirma a coordenadora. Segundo Jéssica, a maior demanda que os camponeses têm hoje é pela moradia.