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Projeto Mapear fiscaliza pontos de exploração sexual de infanto-juvenis no entorno do DF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na noite desta sexta-feira (17), uma fiscalização em estabelecimentos…

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou, na noite desta sexta-feira (17), uma fiscalização em estabelecimentos identificados como possíveis locais de exploração sexual de crianças e adolescentes. O trabalho foi realizado nas cidades de Luziânia e Cristalina, no entorno do Distrito Federal e não encontrou nenhum menor em condição de vulnerabilidade.

A data da operação foi escolhida para lembrar o 18 de maio, Dia Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O objetivo é sensibilizar, informar e convocar todos a agirem em prol da defesa dos direitos humanos das nossas crianças e adolescentes.

Projeto Mapear

A fiscalização integra as ações do Projeto Mapear. Iniciada em 2003, a proposta tem o objetivo de coibir a exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA) nas estradas brasileiras. O projeto consiste em realizar um mapeamento dos locais onde os crimes acontecem e agir em parceria com outros órgãos no combate a esse tipo de prática.

Nos últimos dois anos, o Mapear identificou 2.487 pontos vulneráveis à ESCA nas rodovias federais. No total, 5.327 pessoas foram atingidas por ações operacionais da PRF ao longo de todo o projeto. Em Goiás, a iniciativa identificou 185 pontos vulneráveis à ESCA entre os anos de 2017 e 2018.

Desafios e parcerias

O relatório do Projeto divulgado pela PRF identifica a migração de pontos como uma das principais dificuldades na repressão desse tipo de crime. Muitos estabelecimentos anteriormente reprimidos migraram para dentro das cidades para a áreas próximas à rodovia, mas fora da atuação do projeto.

Por esse motivo, as parcerias com os poderes públicos estaduais e municipais são fundamentais. No estado de Pernambuco, por exemplo, a união de esforços e a parceria junto à a Childhood Brasil resultou num mapeamento estadual, que foi além das rodovias federais. O caso é considerado um modelo para a aplicação em todo o país.