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Projeto propõe reformular transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia

Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás projeto de lei do governo estadual que reformula a…

Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás projeto de lei do governo estadual que reformula a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) da grande Goiânia. O texto quer também reestruturar a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

O projeto autoriza concessão do transporte coletivo da região metropolitana sem fracionamento territorial. Quanto à governança da rede de transporte coletivo, o Estado e Goiânia ficam com 42,1% cada, Aparecida com 9,4%, e Senador Canedo com 8,2%.

O projeto, entretanto, recebeu pedidos de vista na Comissão de Constituição e Justiça dos deputados Delegado Humberto Teófilo (sem partido), Alysson Lima (SD), Major Araújo (sem partido), Antônio Gomide (PT), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Francisco de Oliveira (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Thiago Albernaz (SD) e Karlos Cabral (PDT).

Críticas ao projeto que altera transporte coletivo de Goiânia

Durante a discussão de matérias, o deputado Alysson Lima ressaltou que o projeto reformula todo o sistema de transporte coletivo da região Metropolitana de Goiânia e que não foi realizada nenhuma audiência pública para ouvir a sociedade.

“Precisamos ouvir a UFG, o Ministério Público, a sociedade, a Câmara Deliberativa”, questionou.

Além disso, o parlamentar disse que, com as alterações propostas, a Assembleia Legislativa de Goiás não terá mais representante na Câmara Deliberativa.

“É muito importante que o parlamento goiano tenha representante. A alternância de poder na CMT também é tratada nesse projeto. Por isso temos que votar, com tranquilidade, e fazer audiência pública antes de votar esse projeto. São 2,5 milhões de habitantes que dependem do transporte público. Peço à oposição que solicitem vista para avaliar melhor esse projeto”, apontou.

Durante sessão da Câmara Municipal de Goiânia, realizada na manhã desta quarta-feira (1), o presidente da casa, Romário Policarpo (Patriota), disse que o projeto retira direitos da capital para o Estado.