SOLIDARIEDADE

Projeto serve almoço e janta para população de rua

Ação desempenhada por 13 grupos depende de doações para continuar o trabalho

Projeto serve almoço e janta para moradores de rua

Formado por 13 grupos, o Projeto Amor nas Ruas realiza, diariamente, ações para atender a população de rua da capital. Em alguns pontos de Goiânia, equipes dão almoço e janta, distribuem donativos e prestam serviços. Neste sábado (30), a ação acontece no mercado aberto da avenida Paranaíba, em Goiânia.

Na ocasião, serão distribuídas 400 refeições no almoço (por volta de 12h) e 450 no jantar (às 19h30). Vale destacar que, na sexta-feira (29), a ação também contou com cabeleireiros e barbeiros para atender os presentes.

No dia a dia, as ações ocorrem, além do mercado aberto da Avenida Paranaíba, no Cepal do Setor Sul, em Campinas, na Independência e no setor Universitário. A escolha é feita com base em locais onde há a maior concentração de grupos marginalizados, segundo a organização.

Fazem parte do projeto: Pão com Amor, The Street Store Goiânia, Projeto Solidaire, Associação do Tio Cleobaldo, Amor e vida, Sopa do Amor Maior, Amor Urgente, Guardiões de Cristo, Equipe Fabiano de Cristo, Centro Espírita Regeneração Chico Xavier, Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, Núcleo Espírita de Amparo ao Carente e Corações que Acolhem.

Ajuda

Para continuar com o trabalho de solidariedade, o movimento tem recebido doações. Os pontos de coleta são nas unidades Vitaforma de Goiânia, no Birutão Bar e Restaurante e no Nossa Eskina Espetaria. Além disso, o grupo criou uma “vaquinha online” para quem quiser ajudar.

Liani Matsuoka, uma das idealizadoras do projeto, explica que, desde o início da pandemia, o grupo está com demandas diárias. “Estamos fazendo almoço e jantar às pessoas carentes.”

Ela diz que tem ficado difícil manter o projeto, pois o número de doações têm diminuído. “O custo é alto, principalmente, porque temos que comprar os EPIs (equipamentos de proteção individual). Mas pretendemos continuar, enquanto conseguirmos”, revela.

Apesar disso, ela acredita que, com a flexibilização do comércio e a fixação dos pontos de coleta, a situação irá melhorar. Questionada sobre apoio, ela afirma que o trabalho do grupo é complementar ao da prefeitura de Goiânia. A administração, ela explica, auxilia com estrutura e parte de pessoal. “Alimento não. Isso nós que fornecemos.”