Projeto visa revitalização do Bosque dos Buritis
A Prefeitura de Goiânia e a Assembleia Legislativa (Alego) estudam a revitalização do Bosque dos…
A Prefeitura de Goiânia e a Assembleia Legislativa (Alego) estudam a revitalização do Bosque dos Buritis. O parque passa por algumas reformas no deque de madeira do principal lago artificial. Uma revitalização ampla em uma ação de compensação ambiental, semelhante a casos como do Parque Areião e do Parque Cascavel, será feita. Prazos e datas da obra não foram divulgados.
Segundo André Ariza, diretor de Planejamento Estratégico da Alego, o revitalização trará inúmeras melhorias, especialmente para os moradores da região. “Várias pessoas serão beneficiadas, faremos um trabalho coletivo que irá trazer de volta o encanto do nosso querido Bosque dos Buritis”, disse.
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) deve concluir os reparos no deque ainda essa semana. Foram utilizadas madeiras de lei recolhidas em outros parques da capital. Os outros espaços que serão revitalizados na obra ampla não foram detalhados pela agência.
Reserva ambiental
O Bosque dos Buritis fica no Setor Oeste. A reserva ambiental é o mais antigo patrimônio paisagístico de Goiânia. Foi projetada para ser uma área verde, possui mais de 140 mil metros quadrados, cercado por árvores, lagos e plantas rasteiras. Conta com três lagoas artificiais abastecidas pelo córrego Buriti e por vários canais subterrâneos. Em uma delas está o maior jato d’água da América do Sul.
Desde a ocupação da cidade até os dias atuais, a área passa por interferências que desfiguram suas características originais. A vegetação nativa foi, em certas partes, substituída por plantas exóticas, restando somente 10% da vegetação original. Já foram implantados no bosque calçadão de caminhada, alambrado, calçamento interno, meios-fios, lagos, cascatas e lanchonete.
No local, se encontra o Centro Livre de Artes, o Museu de Arte de Goiânia e duas obras que muito agradam o gosto dos goianienses e também dos turistas que passam por ali, que são: o Monumento à Paz Mundial, que abriga terras provenientes dos mais diversos países e uma fonte que chega a atingir cinquenta metros de altura. É a maior da América do Sul, mas atualmente está desativada.