Prostituta é presa após tentar transferir R$ 190 mil de conta de servidora
Uma prostituta foi presa nesta segunda-feira (18) após sacar R$ 4 mil e tentar transferir…
Uma prostituta foi presa nesta segunda-feira (18) após sacar R$ 4 mil e tentar transferir R$ 190 mil da conta de uma servidora do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com a delegada Mayana Rezende, a suspeita Daniele Silva Matos, de 31 anos, levantou informações da correntista na internet. “Ela usava sempre o jeitinho. Primeiro, chegava bem vestida. Segundo, portando algum dado que identificasse a correntista. Então, ela criava uma história simples para convencer a atendente do banco”, explicou a delegada.
Mayana contou ainda que a golpista conseguiu ter acesso a um termo de exoneração que constava o RG e o CPF da vítima e falsificou a documentação. Com isso, a suspeita conseguiu solicitar um novo cartão e alterou o endereço de entrega no dia 8 de setembro deste ano. Cinco dias depois, Daniele recebeu o cartão e alterou a senha.
Na última sexta-feira (15), a suspeita foi até uma agência bancária em Aparecida de Goiânia e sacou mil reais. Entretanto, a instituição estranhou a mudança de senha e o saque, e entrou em contato com a servidora pública, que informou não ter realizado nenhuma transação bancária.
O cartão foi bloqueado, mas, na segunda feira (18), Daniele foi em outra agência de Aparecida de Goiânia para realizar a transferência de mais dinheiro. Ela conseguiu fazer um saque avulso de R$ 3 mil, que é feito sem a autorização do cartão. Porém, quando tentou fazer uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) de R$ 190 mil, a instituição bancária acionou a equipe da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
A equipe localizou a suspeita a cerca de duas quadras da agência bancária, enquanto esperava um Uber. Foram apreendidos R$ 3 mil, além de um celular, uma carteira de identidade falsa e o cartão usado no golpe. Segundo Mayana, a suspeita já havia gasto R$ 1 mil sacados na sexta-feira.
Apesar de residir em Belo Horizonte (MG), Daniele acreditava que levantaria menos suspeitas se sacasse o dinheiro numa cidade próxima ao Distrito Federal, onde reside a servidora pública. Em audiência de custódia, o juiz decidiu que Daniele deve continuar presa.