PUC Goiás nega que aulas presenciais estejam programadas para agosto
Uma postagem da pró-reitora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Sonia Margarida Gomes, gerou…
Uma postagem da pró-reitora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Sonia Margarida Gomes, gerou confusão entre alunos sobre possível volta às aulas em agosto. O comunicado foi publicado na plataforma Serviços Online (SOL) e diz que aguarda o aluno que não terminou a jornada formativa “presencialmente no mês de agosto aqui na PUC Goiás”. A instituição nega que haja data definida.
“O mencionado documento foi elaborado na primeira quinzena de junho e divulgado a partir do dia 18 de junho de 2020; trata-se de uma comunicação com os estudantes em função da aproximação do encerramento do semestre letivo. À época da elaboração, as autoridades sanitárias discutiam a reabertura de inúmeras atividades, inclusive shoppings e comércio de rua, e havia expectativa de melhores cenários epidemiológicos. Por isso, a mensagem expressa um desejo de reencontro, com a referência a um hipotético e desejado retorno presencial, que se vislumbrava possível. Portanto, não se trata de um novo aviso aos estudantes, como foi equivocadamente veiculado ontem, e sim de uma comunicação de quase um mês atrás”, diz a nota.
O estudante João Vitor Meneses, de 20 anos, avalia que não há clima para retorno das aulas presenciais ainda em agosto. Ele argumenta que a pandemia está forte no estado de Goiás e que a seria mais prudente estabelecer o Ensino à Distância (EaD).
“Não é a mesma coisa sentar numa cadeira e ouvir o professor dentro da sala de aula. Seria mais adequado a PUC continuar com o EaD mesmo”, aponta.
Outro estudante da instituição, que preferiu não se identificar, também avalia que não há condições de retorno às aulas. Ele diz que o plano de ensino está sendo feito de acordo com o programado no início do ano e dá para seguir até a pandemia ser controlada.
Os estudantes relatam que postagem apareceu no ar na tarde da última segunda-feira (6), o que gerou a confusão sobre uma possível data de retorno.
Documento antigo
Entretanto, em nota, a instituição negou que haja data definida para retorno às atividades presenciais. Segundo o comunicado à imprensa, o documento foi elaborado na primeira quinzena de junho e divulgado a partir do dia 18 de junho de 2020.
A nota diz ainda que à época da elaboração, as autoridades sanitárias discutiam a reabertura de inúmeras atividades, inclusive shoppings e comércio de rua, e havia expectativa de melhores cenários epidemiológicos.
A PUC suspendeu as aulas presenciais no dia 16 de março logo após a publicação do decreto estadual de emergência na saúde e que estabelecia medidas de isolamento social em Goiás.
A instituição diz que atua “em consonância com as recomendações das autoridades sanitárias e de educação, nacionais, estaduais e municipais, bem como da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o adequado enfrentamento da situação e garantia da segurança dos seus estudantes, professores e funcionários”.
Volta às aulas
O retorno às atividades presenciais na educação básica e superior ainda é uma incógnita, já que ainda não definição por parte das autoridades em saúde para uma nova data. Até meados de maio e início de junho, havia indicação que o retorno poderia ser feito, adotando protocolos de distanciamento já em agosto. Entretanto, a pandemia não arrefeceu em Goiás.
O Conselho Estadual de Educação segue as recomendações da Comissão de Operações Especiais (COE). A Universidade Federal de Goiás, por exemplo, anunciou retorno somente das aulas a distância a partir de 31 de agosto.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em razão de notícia veiculada ontem sobre o possível retorno de aulas presenciais no mês de agosto, a PUC Goiás esclarece:
1. o mencionado documento foi elaborado na primeira quinzena de junho e divulgado a partir do dia 18 de junho de 2020; trata-se de uma comunicação com os estudantes em função da aproximação do encerramento do semestre letivo;
2. à época da elaboração, as autoridades sanitárias discutiam a reabertura de inúmeras atividades, inclusive shoppings e comércio de rua, e havia expectativa de melhores cenários epidemiológicos;
3. por isso a mensagem expressa um desejo de reencontro, com a referência a um hipotético e desejado retorno presencial, que se vislumbrava possível;
4. portanto, não se trata de um novo aviso aos estudantes, como foi equivocadamente veiculado ontem, e sim de uma comunicação de quase um mês atrás.
A PUC Goiás suspendeu as aulas presenciais em 16 de março e vem atuando em consonância com as recomendações das autoridades sanitárias e de educação, nacionais, estaduais e municipais, bem como da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o adequado enfrentamento da situação e garantia da segurança dos seus estudantes, professores e funcionários.
A Universidade está construindo desde maio o plano de retorno gradual das atividades presenciais e os protocolos de biossegurança, acompanhando a evolução dos cenários e as diretrizes das autoridades sanitárias e educacionais. As informações sobre o início das atividades do segundo semestre serão repassadas, oportunamente, a toda a comunidade universitária por comunicados oficiais específicos e explícitos.