PUC Goiás: professores, alunos e servidores pedem passaporte de vacina obrigatório

A comunidade acadêmica da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) pediu a obrigatoriedade do passaporte da vacina para retorno às aulas presenciais na instituição de ensino,, no ano que vem. A solicitação foi feita por meio de ofício encaminhado à reitoria da instituição e assinada por representantes da Associação dos Professores da PUC Goiás, (Apuc), da Associação dos Servidores da PUC Goiás (ASC) e do Diretório Central dos Estudantes da PUC Goiás (DCE).

De acordo com informações apresentadas pela Pró-Reitoria de Graduação em reunião com os docentes, a PUC Goiás possui 14.020 alunos atualmente. São 1,8 mil professores e 44 cursos de graduação.

Atualmente a PUC Goiás está em regime híbrido, mas a comunidade universitária espera que o retorno presencial aconteça em 2022. Ontem (sexta), o Conselho Universitário da UFG adotou o passaporte obrigatório a partir de janeiro.

Como exemplo a ser seguido, o documento cita que o Conselho de Administração da Universidade de Brasília (UnB) anunciou, no início deste mês, que o comprovante de vacinação completa contra a infecção viral será exigido no retorno às atividades presenciais da instituição, no próximo ano.

Comunidade acadêmica quer testagem periódica

Além do passaporte de vacinação, a comunidade acadêmica da PUC Goiás pede também que a instituição ofereça testagem gratuita para servidores, estudantes e professores da universidade a cada 14 dias. Atualmente, a entidade conta com 1800 professores e 14.020 alunos. O objetivo da ação seria monitorar os casos da doença na instituição e isolar os infectados para impedir a transmissão assintomática.

O texto do documento enviado à Reitoria da PUC Goiás ressalta ainda que a negligência do público jovem em buscar os postos de vacinação consiste em um dos principais motivos para a exigência do passaporte da vacina no retorno às atividades presenciais da universidade. De acordo com dados apresentados no ofício, 74 mil jovens com idade entre 20 e 29 anos, não buscaram os postos de vacinação em Goiânia.