PRONUNCIAMENTO

Queda de avião: presidente da Voepass fala pela 1ª vez após acidente aéreo

José Luiz Felício Filho, se pronunciou pela primeira vez, nesta terça-feira (13/8), após o acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP).

O presidente da Voepass companhia área, comandante José Luiz Felício Filho, se pronunciou pela primeira vez, nesta terça-feira (13/8), após o acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP).

Segundo o comandante, esse é um momento de grande pesar para todos da “família Voepass”. “Toda a nossa equipe está voltada para garantir assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento neste momento. Isso inclui transporte, hospedagem, alimentação, translado e todas as despesas pela qual nos responsabilizamos integralmente”, disse José.

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Na gravação, o comandante afirma que é piloto há mais de 30 anos, é o mais antigo da empresa e que, desde que assumiu a presidência, construiu uma base de diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. 

“A vida dos nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um”, pontuou.

Investigação 

Após o acidente com o avião ATR-72 em Vinhedo-SP, a Voepass entrou no centro de diversas frentes de investigação. A Polícia Federal abriu um inquérito para avaliar as causas do acidente. A diligência tem como objetivo avaliar responsabilidades pela tragédia e se for identificado alguma irregularidade, imputar criminalmente os responsáveis. 

Por outro lado, a Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, iniciou monitoramento para avaliar como está o atendimento a familiares das 62 vítimas que morreram com a queda da aeronave.

Além disso, o procurador Marcus Vinícius Gonçalves, do Ministério Público do Trabalho (MPT), determinou a abertura de uma investigação para avaliar as condições de trabalho da tripulação, especialmente dos funcionários que estavam no voo.