Rede de acobertamento teria possibilitado fuga de Lázaro por 20 dias, diz SSP

O secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP), Rodney Miranda, afirmou, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (28), que Lázaro Barbosa contava com um rede de apoiadores que lhe dava acobertamento e ajudava com guarita e informações para fuga. Para Miranda, o fazendeiro detido na última semana é uma das pessoas envolvidas no esquema de proteção.

Com a morte de Lázaro, as forças de segurança dão fim ao trabalho intensivo e passam a investigar nomes relacionados ao fugitivo. Rodney ressalta que mandados de busca e apreensão seriam cumpridos nesta segunda. Porém, o serviço foi interrompido pela notícia de confronto e consequente morte do suspeito.

“Há muitas hipóteses ainda, que ele atuava como jagunço de pessoas da região, que ele fazia segurança de algumas pessoas da região. Tinha gente que não estaria interessada na captura de Lázaro”, disse o titular. Diante disso, as investigações seguem em curso e serão realizadas pela Polícia Civil goiana.

Cerco

Rodney disse que o confronto com os policiais ocorreu após quase 12 horas de cerco que teve início às 22 horas do último domingo (28) após denúncias que o criminoso iria se encontrar com a ex-sogra e a ex-mulher – ambas prestam depoimento nesta manhã à delegacia de Águas Lindas.

O secretário afirma que o Lázaro ameaçou os policiais e disse que “meteria bala na cabeça” caso os agentes entrassem na mata. Após isso, Lázaro teria descarregado todas as munições de uma pistola (provavelmente de 380 mm), ação que culminou revide dos policiais. O confronto teria ocorrido próximo a um rio da região.

Segundo o secretário, Lázaro foi socorrido com vida, mas morreu no hospital. O corpo de Lázaro está sendo trazido para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, onde passará por corpo de delito e será entregue à família.