Relembre três crimes bárbaros que chocaram Goiânia

Neste sábado (24), Goiânia completa 87 anos. Nesse período, a cidade foi palco de diversos eventos históricos. Entretanto, vários acontecimentos trágicos e tristes, além de crimes bárbaros e chocantes, marcaram a história da nossa capital.

Talvez a história mais famosa de Goiânia tenha sido a do serial killer Tiago Henrique Gomes. O vigilante foi julgado e condenado a mais de 600 anos por diversos homicídios.

Em 2020, dois casos chamaram a atenção da sociedade. Uma dona de casa que desapareceu no aeroporto Santa Genoveva e um menino de sete anos encontrado morto no lamaçal. Relembre essas histórias a seguir.

Tiago Henrique Gomes, o serial killer de Goiânia

O assassino em série foi preso no dia 7 de agosto de 2014, depois de reportagens na imprensa revelarem a existência de uma investigação policial que caçava o homem que matava mulheres e moradores de rua em Goiânia. Na época, autoridades negaram a existência de um maníaco assassino, mas depois assumiram que as negativas aos questionamentos eram para não criar pavor na sociedade.

Em 32 dos assassinatos o homem recebeu sentença por homicídio. Em dois processos o acusado foi absolvido e em um, foi condenado duas vezes pela justiça porque a primeira sentença foi anulada por haver erros processuais. Veja as condenações de Tiago que, somadas, chegam a 684 anos e 10 meses.

Caso do menino Danilo

Danilo de Sousa Silva, de sete anos, foi encontrado morto em um lamaçal próximo à casa em que vivia com a família, no Parque Santa Rita, em Goiânia. O corpo foi encontrado no dia 27 de julho, já em decomposição, depois de uma semana de procura.

A Polícia Civil montou uma força tarefa para elucidar o caso. No dia 31 de julho, o padrasto do menino, Reginaldo Lima, de 33 anos, e o colega dele, Hian Alves, de 18 anos, foram presos. À época, Hian confessou que ajudou o padastro de Danilo a matá-lo em troca de uma moto. Reginaldo, no entanto, negou a participação e disse que se trata de uma armação.

No decorrer das investigações, Reginaldo foi inocentado e Hian foi indiciado por ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado. O Ministério Público ofereceu denúncia contra Hian pela morte do menino Danilo.

Sequestrada no aeroporto

A dona de casa Lilian de Oliveira, de 40 anos, desapareceu após desembarcar no Aeroporto de Goiânia no final da manhã do dia 13 de fevereiro. Imagens de segurança do local mostraram que ela entrou em uma pick-up prata.

As investigações da polícia apontavam que Lilian provavelmente estava morta e que o crime havia sido praticado por Jucelino Pinto Fonseca que seria amante da mulher, e por Ronaldo Rodrigues Ferreira, que foi filmado buscando a vítima no aeroporto.

As investigações, realizadas pela equipe do Grupo Anti-Sequestro (GAS), da Deic, descobriram que o homicídio foi cometido pouco tempo depois que Ronaldo Rodrigues Ferreira, a mando de Juscelino, buscou a mulher no aeroporto. A apuração aponta que ela foi morta por Ronaldo com um golpe de marreta na cabeça, na rodovia, entre Goiânia e Bela Vista de Goiás.

Ainda de acordo com as investigações, a vítima foi assassinada no mesmo dia e depois teve o corpo incinerado na fornalha (foto abaixo) de um laticínio em Santa Cruz de Goiás, a 124 quilômetros da capital. A polícia descobriu ainda que Juscelino já havia tentado matar a mulher em dezembro de 2019, na Colômbia.