Representante de feirantes afirma ter sido vítima de Fake News
Camila Rosa representa a categoria no comitê de enfrentamento ao coronavírus e alega ter sofrido como alvo de notícias falsas sobre escalonamento de feirantes durante a pandemia
A ex-diretora da Associação dos Feirantes de Aparecida (Afag), Camila Rosa afirma estar sendo vítima de Fake News por meio de redes sociais e aplicativos de conversa. Camila alega que tudo teve início após decisão do comitê de enfrentamento ao coronavírus na cidade ter promovido escalonamento no funcionamento das feiras livres.
Ela destaca que é favorável à flexibilização do funcionamento das feiras. Para ela, a aglomeração não é promovida por feirantes, mas por clientes que procuram o espaço. Por meio de decreto estadual, com apoio da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, as feiras foram liberadas a funcionar, mas nem todos os trabalhadores puderam retornar, por exemplo, os que vendem calçados, roupas e alimentos.
Por ser pré-candidata a vereadora, Camila Rosa se afastou da diretoria da Afag. No entanto, por atuar no segmento há bastante tempo, ela continua representando a categoria no comitê de enfrentamento ao coronavírus. Os integrantes do comitê optaram por fazer um rodízio. Sendo que em determinada semana estão autorizadas as fileiras pares e em outro momento as ímpares.
Em redes sociais e aplicativos tem sido destacado que Camila Rosa seria a responsável pela ação, o que, segundo ela, não corresponde aos fatos. Ela sublinha que tem recebido ameaças e procurou a Justiça para apurar as alegadas e mencionadas Fake News.
“O comitê de enfrentamento deixou que nós participássemos das discussões, foi indicado o meu nome. A minha proposta é para um funcionamento total, com segurança, usando os equipamentos de proteção, álcool em gel. Mas no comitê é consenso, e infelizmente a decisão não foi uniforme”, relatou.
A ex-diretora da Afag disse que enquanto o comércio voltou a funcionar de forma total, ainda que num sistema diário de escalonamento, há restrições nas feiras. Ela descreve que outras pessoas por também serem pré-candidatas a vereador tem feito ataques.
“Minha opinião é que todos estivessem trabalhando, mas com os EPIs necessários. Tive que recorrer À justiça, pois pessoas tentaram me prejudicar. Recebi ligação de uma pessoa que é um pré-candidato que ameaçou. Se quiserem me vencer, não vai ser no tapetão”, declarou.
Todo material das Fake News e os áudios serão periciados pela polícia para identificar os autores e tomar as medidas judiciais cabíveis. Os acusados podem responder por crimes de calunia, ameaça, difamação e injuria, e pode resultar até mesmo na prisão dos responsáveis pelos atos.