Restrições em Goiânia podem ser revistas se ocupação de UTIs cair para 70%
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), disse nesta quarta-feira (3) que, a partir de…
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), disse nesta quarta-feira (3) que, a partir de sexta (4), pode haver uma nova análise das medidas de restrição ao funcionamento do comércio que vigoram desde a último segunda-feira. A revisão está condicionada à ocupação de no máximo 70% dos leitos de UTI disponíveis na cidade.
“A partir do momento que chegarmos a uma situação de 70% de leitos podemos repensar na situação. Talvez uma abertura escalonada na cidade de Goiânia”. Segundo Rogério, o desejo é que o comércio funcione, mas o momento ainda enseja preocupação.
Ele lembrou, contudo, que em testagem recente de mais de 3 mil pessoas, na região da 44, foram verificadas mais de 400 pessoas com o vírus. “Assintomáticas”, observou. Sobre o montante de leitos ocupados, o prefeito disse que Goiânia está “com uma taxa de ocupação de 89% em leitos de UTI e 91% em enfermaria.”
Além disso, segundo o último boletim da Covid na capital, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, 113.174 pessoas foram contaminadas pela doença deste o começo da pandemia. Ao todo, Goiânia registrou 2.676 óbitos.
Sugestões
Na ocasião, o prefeito disse, ainda, que tem recebido sugestões de flexibilização do setor produtivo e que, caso a equipe técnica da Saúde considere elas viáveis, pode haver a inserção no próximo decreto.
“Inclusive, hoje pela manhã, em reunião com o Ministério Público Federal, o órgão também disse que enviaria sugestões. Todas [enviadas] estão sendo analisadas pelo COE. As que tiverem condições, vamos colocar na flexibilização.”
Decreto
No último sábado (27), a prefeitura de Goiânia emitiu decreto determinando a adoção de medidas mais restritivas por sete dias a partir da segunda (1º). O texto diz que a medida pode ser revista caso a taxa de ocupação de leitos de UTI permaneça em 70% por cinco dias consecutivos ou caso os indicadores sugiram que a curva de contaminação se estabilizou ou começou a retroceder.
O decreto estabelece quais são os serviços essenciais. Entre eles estão, por exemplo, unidades de atendimento de saúde (incluindo clínicas de psicologia, psiquiatria, de imagem), farmácias, cemitérios, funerárias, revendedores de gás e combustíveis e comércio de produtos alimentícios.
Estabelece condições para funcionamento de panificadoras (apenas delivery), hospitais veterinários (protocolos de saúde), comércio de produtos agropecuários (apenas delivery ou mediante agendamento), bancos, lotéricas, serviços de call center, de segurança, transporte coletivo e individual, entre outros.