Retirada de radares móveis das rodovias pode causar aumento de acidentes, diz engenheiro
No dia 23 de janeiro, Enio Caiado Rocha, presidente da Goinfra, antiga Agência Goiana de Transportes…
No dia 23 de janeiro, Enio Caiado Rocha, presidente da Goinfra, antiga Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), anunciou que os radares móveis serão retirados das rodovias estaduais. Enio confirmou que essa foi uma determinação do governador Ronaldo Caiado (DEM). Porém, a retirada dos radares tem sido motivo de preocupação, pois com eles o número de acidentes e vítimas fatais reduzem significativamente.
Em dados divulgados pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em 2016 foram totalizados 4.067 acidentes com 419 vítimas fatais; em 2017 foram totalizados 3.798 acidentes com 366 vítimas fatais e em 2018 até o mês de novembro foram totalizados 2.321 acidentes com 249 vítimas fatais.
De acordo com o engenheiro e professor do Instituo Federal de Goiás (IFG), Ricardo Alves Cardoso , desde 2017, com a vigência do contrato de monitoramento de velocidade, houve redução do número de acidentes e vítimas fatais de aproximadamente 6% de 2016 para 2017, e de cerca de 31% de 2017 para 2018.
Fiscalização
Os radares são colocados nos trechos onde a velocidade estipulada é 110 km/h. O objetivo é verificar quem está trafegando corretamente mesmo quando não há placas de sinalização. Os equipamentos mantém o foco sob os motoristas que insistem em acelerar acima da velocidade permitida.
A implantação dos radares eletrônicos tem entre os critérios o volume de tráfego, a qualidade da via e a periculosidade do trecho. São afixadas nas rodovias, placas alertando para a fiscalização eletrônica de velocidade a 500 metros, 200m, e 100m. As placas são suficientes para alertar quem está na direção do veículo, facilitando a capacidade/tempo de reação dos condutores.