Réu na Operação Caifás é preso em Planaltina (GO) por irregularidades em contratos de reformas

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou a quarta fase da Operação Mãos à Obra na sexta-feira (7) em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF), para apurar irregularidades em contratos de reformas da Câmara Municipal da cidade. Segundo o procurador Rafael Simonetti, que coordenador da iniciativa, foram cumpridos quatro mandados, sendo dois de prisão e dois de busca e apreensão. Um dos detidos é o advogado Edimundo da Silva Borges Júnior, que é réu na Operação Caifás, a qual investiga desvios na Igreja Católica de Formosa.

Além de Edimundo, que foi ex-procurador jurídico da Câmara Municipal de Planltina, foi preso Fábio José de Souza Rodrigues, ex-gestor de contratos da Casa. Rafael salienta que a prisão de Edimundo é temporária, enquanto a de Fábio é preventiva.

Segundo o MP,  Fábio, investigado por aquisições de bens e contratação de serviço de forma fraudulenta na câmara, não teria realizado as irregularidades sem Edimundo, já que este seria responsável por adulterar os procedimentos legais na tentativa de evitar persecuções judiciais e administrativas.

O Mais Goiás não conseguiu contato com as defesas dos detidos.

Fases

A Operação foi deflagrada no dia 6 de novembro. Na ocasião, o prefeito da cidade, Pastor André (PRB) foi preso junto com outras sete pessoas, entre empresários e servidores da Planaltina. Na terceira fase da Operação, realizada no último dia 29 de novembro, foram cumpridos dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão em residências do ex-gestor de Contratos da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás e de um gerente do Banco do Brasil.

Durante as investigações, o MP percebeu que o ex-gestor utilizou de ligações com o servidor do Banco do Brasil para descontar cheques da Câmara. Após a fraude, com o dinheiro em espécie, um percentual dos recursos eram repassados para o gerente.