CERIMÔNIA

Réu por assassinato, Maurício Sampaio é homenageado na Alego

Iniciativa partiu do deputado estadual Clécio Alves (Republicanos)

Sessão solene em homenagem aos 87 anos do Atlético Clube (Foto: Divulgação/Alego)

Réu por assassinato, o ex-presidente do Atlético Goianiense Maurício Sampaio foi homenageado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na quarta-feira (3). Em 2022, ele foi condenado pelo Tribunal do Júri, em Goiânia, a 16 anos de prisão por mandar matar o radialista Valério Luiz, mas cumpriu apenas dois dias.

Sobre a homenagem, a iniciativa partiu do deputado estadual Clécio Alves (Republicanos). Durante a cerimônia, o parlamentar lembrou a história de superação do clube após uma crise financeira que quase o levou à extinção. Além disso, ressaltou que o Atlético Goianiense é reconhecido e respeitado em todo o Estado.

Na mesa em homenagem aos 87 anos do Atlético Clube Goianiense estavam presentes o presidente do Atlético, Adson José Batista; o diretor de patrimônio do clube, José Alves Firmino, o deputado Rogério Cruz (Republicanos); e o ex-presidente do clube, Maurício Sampaio. Também participaram da cerimônia o membro da Comissão de Direito Municipal e Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Carlos Eduardo Barros; o ex-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente, Luan Alves; o torcedor emblemático do time, Manoel Alves Magalhães; e a torcedora Tatiana Linhares, representando a torcida feminina do clube.

Assassinato

Em meio à disputa do Brasileirão, Sampaio foi condenado por mandar assassinar o jornalista esportivo que havia feito críticas ao clube. Segundo a investigação, no dia 5 de julho de 2012, Valério Luiz havia deixado a Rádio Jornal 820 AM, quando um homem apareceu em uma moto e disparou seis vezes contra ele.

Na época, Valério tinha 49 anos e era comentarista de esportes há mais de 30 anos. Desde 2010, o jornalista lançava críticas à gestão do clube, como os casos de compra de resultados e o uso de drogas entre os jogadores. De acordo com o filho do radialista, o pai era conhecido como o “mais polêmico do rádio”.