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Reunião para discutir fim da greve na saúde em Goiânia acaba sem acordo

Prefeitura diz que vai atender apenas a manutenção do valor no quinquênio.


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A reunião mediada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) entre a prefeitura de Goiânia e os sindicatos dos servidores da saúde para negociar o fim da greve terminou sem acordo nesta segunda-feira (20/04).

A categoria pede melhorias nas condições de trabalho e manutenção de benefícios trabalhistas. Entretanto, a administração afirma que só vai atender um dos pontos: a manutenção na porcentagem do quinquênio.

Para os grevistas, a proposta da prefeitura não atende às principais reivindicações dos servidores. “Quanto mais tempo ela se nega a apresentar [propostas] para a gente, mais tempo a greve continuar”, disse o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Rafael Martinez.

Já a prefeitura informou que não pretendia negociar aumentos salariais para a categoria e que esperam a resposta do Tribunal de Justiça ao pedido de ilegalidade da greve.

Por lei, é necessário manter, pelo menos, 30% dos servidores em serviço, além de atender todos os casos de urgência e emergência. Entretanto, pacientes reclamam que essa norma não está sendo cumprida.

Os servidores iniciaram a paralisação no último dia 13. Além deles, funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), dentistas e auxiliares de consultório também aderiram ao movimento.