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Rio Verde usa HCamp como suporte para flexibilizar retomada do comércio

Com abertura programada para esta segunda-feira (27) e investimento municipal de R$ 2 milhões, o…

Com abertura programada para esta segunda-feira (27) e investimento municipal de R$ 2 milhões, o Hospital de Campanha (HCamp) de Rio Verde servirá como suporte para a flexibilização da abertura das atividades comerciais na cidade. Até o momento são confirmados 14 casos de Covid-19 no município do Sudoeste goiano.

Edificado em 10 dias, o Hospital de Campanha foi montado a partir de estruturas modulares em um local anteriormente destinado a uma creche e uma escola. São 70 salas modulares preparadas para a triagem da doença causada pelo coronavírus.

O novo hospital poderá receber casos de menor complexidade, com seis leitos de baixa complexidade. A ideia é que ele dê suporte ao Hospital Municipal Universitário, que já possui 46 leitos de enfermaria e 36 de alta complexidade. Todos preparados para receber pacientes de Covid-19. 

Ao menos 100 profissionais de saúde foram selecionados via contratos temporários para que os trabalhos sejam conduzidos. Desses, 18 são médicos e os demais se dividem entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e assistentes. Os contratos devem durar até que as medidas de contenção da pandemia exijam o funcionamento do Hospital de Campanha.

Flexibilização

O prefeito Paulo do Vale (DEM) espera, com isso, poder abrir comércio municipal com mais tranquilidade. Para isso, além da estrutura preparada no Hospital de Campanha, assinou decreto com orientações e obrigatoriedade de assinatura de termo de compromisso pelos comerciantes.

Entre as exigências para retomada está o funcionamento dos estabelecimentos com menor número de funcionários e o uso obrigatório de máscaras tanto para os colaboradores quanto para os consumidores. O prefeito ressalta que o acesso à rua e ao comércio é condicionado ao uso de máscara. o município recomenda a fabricação caseira do equipamento de proteção indiviual (EPI).

Paulo do Vale afirma que o município fez o “dever de casa”, ampliando o sistema de saúde e acredita que tanto o Ministério Público de Goiás (MP-GO) quanto o governo estadual deem suporte para que outros municípios não superlotem a estrutura de Rio Verde. “O Hospital de Campanha está preparado para receber pacientes. Mas as outras cidades também têm fazer o dever delas”, aponta.