Rompimento de represa danifica ponte que dá acesso a chácaras em Goiatuba
Com o aumento do nível da água e a destruição da ponte, os militares precisaram isolar a área
Uma represa se rompeu na tarde desta quinta-feira (11) e danificou uma ponte no perímetro urbano de Goiatuba. Segundo o Corpo de Bombeiros, a ponte era usada para dar acesso às chácaras da região. Com o aumento do nível da água e a destruição da ponte, os militares precisaram isolar a área.
Ao Mais Goiás, o tenente Bruno Henrique Ávila explicou que, possivelmente, o rompimento se deu devido às fortes chuvas que acometeram a cidade nos últimos dias. Ele diz que se constatou o risco de a ponte se quebrar.
O militar afirma que não descarta o risco de um desmoronamento na estrada de terra situada próximo ao local, mas que isso não deve acontecer porque a represa ficou esgotada. “A represa foi esgotada, o maior risco era devido à forte pressão exercida pela água represada. Creio que esse risco diminuiu exponencialmente, mas não pode-se afirmar que o risco não existe”, explicou o militar.
De acordo com os bombeiros, a ponte é de pequena extensão. Mas, era usada para o acesso à algumas propriedades rurais da região. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Segundo a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, na próxima semana maquinários estarão no local trabalhando para fazer o reparo da barragem.
Rompimento de barragens são comuns nesta época do ano. Entenda:
O Corpo de Bombeiros irá reforçar ações de prevenção e segurança contra problemas decorrentes do período chuvoso em todo o estado de Goiás. Segundo a corporação, ocorrências de alagamentos, enxurradas, deslizamentos, soterramentos e quedas de árvores ficam mais comuns nessa época, delimitada entre outubro e abril.
No ano passado, os bombeiros registraram 240 casos de afogamento. Além disso, os militares também registraram 14 casos de soterramento, 82 de alagamentos e nove desabamentos. Outros casos comuns, mas que causam preocupação, segundo o comandante, são as inundações provocadas por extravasamento de rios e córregos.
Com isso, muitas pessoas acabam sendo levadas pelas enchentes e desaparecem. No último dia 23, uma criança de 4 anos morreu após ter sido levada por uma enxurrada, em Pires do Rio.
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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.