Saiba quanto custa um preso em Goiás e veja ranking nacional dos estados
A Bahia lidera com o maior custo por preso: R$ 4.367,55 mensais

O custo mensal de um preso em Goiás é de R$ 2.227,14, valor próximo à média nacional registrada em 2024, que foi de R$ 2.331,49, segundo dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. O painel “Custo do Preso“, atualizado com informações de todos os estados, revela que a despesa por detento no Brasil varia de R$ 1,1 mil a R$ 4,3 mil por mês.
No ranking nacional, Goiás ocupa uma posição intermediária no raking de custos do preso. A Bahia lidera com o maior custo por preso: R$ 4.367,55 mensais. Em seguida aparecem Amazonas (R$ 4.199,99) e Tocantins (R$ 4.088,05). Já o Espírito Santo tem o menor gasto do país, com R$ 1.105,14 por detento — valor similar ao do Paraná (R$ 1.439,90).
Outros estados da região também apresentam números variados: no Distrito Federal, o custo é de R$ 2.785,83; em Minas Gerais, chega a R$ 3.651,32. No Sul, Santa Catarina investe R$ 3.393,69 por preso, enquanto o Rio Grande do Sul gasta R$ 2.189,41. No Pará, a despesa é de R$ 2.355,71, e no Rio de Janeiro, R$ 1.782,26.
O custo do preso em Goiás e no Brasil
De acordo com a Senappen, o cálculo inclui uma ampla gama de despesas com preso. Entre elas estão os salários dos servidores penitenciários, os gastos com alimentação, água, luz, telefone, segurança, materiais de higiene, roupas de cama, uniformes e manutenção das unidades. Do total de R$ 20,7 bilhões investidos no sistema prisional brasileiro em 2023, cerca de R$ 14,2 bilhões foram destinados ao pagamento de pessoal. O restante, quase R$ 6,5 bilhões, foi utilizado para outras despesas operacionais.
O painel também mostra que os valores oscilam mês a mês. Em 2024, o menor custo mensal por preso no Brasil foi registrado em janeiro, com R$ 2.052,27. Já o maior foi em dezembro, chegando a R$ 3.008,48, impulsionado por despesas como o 13º salário dos servidores e custos de fim de ano. Essa foi a segunda vez, nos últimos cinco anos, que a média nacional ultrapassou R$ 2,3 mil. A única outra ocorrência foi em 2022, quando o custo médio por preso chegou a R$ 2.337,28.