Saiba quem é a noiva do Serial Killer de Goiânia
Amor bandido é proibido: regulamento interno de presídio impede romance e casamento dentro do cárcere
Com passagens por roubo, latrocínio, associação criminosa e 21 anos de idade, ela cumpre pena na ala feminina da Casa de Prisão Provisória (CPP). Jéssica Alves dos Santos tem 20 anos de condenação por roubo e dois processos judiciais em segredo de justiça. Ela nunca esteve pessoalmente com Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 30 anos, o serial killer de Goiânia, que assumiu 39 assassinatos. Entretanto, os dois teriam trocado cartas dentro do presídio. As correspondências seriam a única forma de contato de um o romance proibido.
Com 1,65 de altura, pele branca, olhos e cabelos castanhos, Jéssica Alves é virginiana. Ela chegou a concluir o ensino fundamental e morava no Bairro Independência, em Aparecida de Goiânia. Hoje, em outro endereço na mesma cidade, ocupa a Cela 2 no Bloco 3 da Ala-A, na CPP. A condenação, dada pela 3ª Vara Criminal da mesma cidade é por roubo, mas ela aparece como acusada em outros processos criminais.
O relacionamento, que resultaria em casamento com previsão para esta semana, foi impedido pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária, porque segundo o regimento da unidade, detentos não podem se relacionar de forma amorosa com outros presos. “Não será permitido o relacionamento entre reeducandos, excetuando os casos em que: Forem casados civilmente antes da prisão de um deles”, determina o Regimento dos Núcleos Especiais de Custódia. O documento é de maio de 2018.
Jéssica se apresentou em dezembro de 2017 à Polícia Civil de Aparecida de Goiânia e assumiu participação no latrocínio do motorista de aplicativo Lindimar Ferreira Santos, de 28 anos. O crime aconteceu no dia 1º de dezembro, na porta de uma agência bancária do Jardim Monte Cristo. O homem foi morto a facadas. Outras três pessoas foram presas acusadas de participação. À época o delegado Divino Batista dos Santos, que chefiava a investigação no 3º Distrito Policial e divulgou a foto dela, disse que Jéssica ficou no carro da vítima enquanto os comparsas executaram o homem. Todos fugiram juntos, após o crime, segundo o delegado. Ainda não há decisão judicial neste processo, que corre em sigilo.
Em 2016 Jéssica foi vítima de uma tentativa de homicídio. Ela estava em uma festa, em Goiânia, quando alguns homens teriam brigado com seguranças do evento. Ela teria sido atingida na confusão. A ocorrência da Polícia Civil não é clara quanto ao motivo.
“Advogada”
A Diretoria Geral de Administração Penitenciária confirmou que o pedido para o casamento de Tiago e Jéssica foi feito em 19 de junho pela advogada Luciana Almeida Martins. Entretanto, o nome dela não consta nos processos criminais ou de execução penal do serial killer. Mesmo assim, mas ela garante ser procuradora dele. Apesar de não atender ligações telefônicas, a jurista, que concedeu entrevistas a veículos de comunicação sobre o casamento de Tiago na semana passada, aceitou responder mensagens instantâneas encaminhadas pela reportagem do Mais Goiás.
Segundo ela, seu nome não consta nos documentos “porque só faço os procedimentos do presídio: Requerimentos e outros pedidos. Mas tenho procuração assinada por ele. Sou Advogada particular”. A advogada ainda disse à reportagem que responderia as perguntas por meio de um assessor de imprensa, mas este respondeu, nesta segunda-feira (25), que não há contrato firmado entre ele e Luciana. Ainda, em pesquisa feita na 1ª Vara de Execuções Penais, responsável pelo preso, não existem petições do serial killer feitas pela defensora.
Poucas visitas
Fontes ligadas à Administração Penitenciária informaram ao Mais Goiás que duas pessoas estão no cadastro da Diretoria Geral de Administração Penitenciária para fazer visitas a Tiago: A mãe, S.G.R.N, de 48 anos, e o irmão, T.H.G.R, de 29 anos. O apogeu da fama pelo porte físico do serial killer já passou: A última carta de fora foi recebida em junho de 2018. Um dos diretores ainda relatou que há várias cartas armazenadas no arquivo da DGAP. Mulheres e homens, nos primeiros momentos após a prisão dele, mandaram correspondências.. As origens das cartas não foram reveladas.
A mãe dele, uma mulher de meia idade, faz visitas semanais, segundo fontes ligadas ao sistema prisional. Os assuntos discutidos no parlatório (onde acontecem os encontros) não são divulgados para que haja privacidade. Em entrevistas a veículos de comunicação, à época da prisão, a mulher contou que a origem da família é muito religiosa. Protestante extremista, a mulher não tinha televisão nem rádio em casa por opção.
Tiago
O assassino em série foi preso no dia 7 de agosto de 2014, depois de reportagens na imprensa revelarem a existência de uma investigação policial que caçava o homem que matava mulheres e moradores de rua em Goiânia. Na época, autoridades negaram a existência de um maníaco assassino, mas depois assumiram que as negativas aos questionamentos eram para não criar pavor na sociedade.
Em 32 dos assassinatos o homem recebeu sentença por homicídio. Em dois processos o acusado foi absolvido e em um, foi condenado duas vezes pela justiça porque a primeira sentença foi anulada por haver erros processuais. Veja as condenações de Tiago que, somadas, chegam a 684 anos e 10 meses.
Relembre as condenações:
Bruna Gleycielle de Sousa Gonçalves — Vítima tinha 27 anos, foi morta com um tiro no peito no dia 8 de maio de 2014. No dia 20 de setembro de 2018 Tiago foi condenado pelo homicídio pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas a 21 anos de reclusão.
Wanessa Oliveira Felipe — Vítima tinha 22 anos, morta com um tiro no peito, no dia 23 de abril de 2014, quando passou em uma farmácia para fazer compra, no Bairro Goiá. Julgamento no dia 9 de julho de 2018, e sentença de 21 anos proferida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas. Cabe recorrer.
Ana Karla Lemes da Silva – O crime ocorreu em 15 de dezembro de 2013, no Jardim Planalto. Ana Karla, de 15 anos, foi morta com um tiro no peito. Tiago foi julgado pelo 1º Tribunal do Júri no dia 16 de fevereiro de 2016, resultando na condenação em 20 anos de reclusão. Defesa e Ministério Público recorreram.
Juliana Neubia Dias – O crime ocorreu no dia 26 de julho de 2014, no Setor Oeste. A vítima, de 22 anos, que trabalhava como auxiliar administrativa foi morta na avenida D, no Setor Oeste, com um tiro no pescoço e outro no tórax, dentro do carro do namorado, um Fiat Palio, quando pararam no semáforo. O assassino estava parado em uma moto, usando capacete, quando aproximou-se do veículo e atirou contra a vítima. Tiago foi julgado pelo 1º Tribunal do Júri no dia 2 de março de 2015, resultando na condenação de 20 anos de reclusão. Defesa e acusação recorreram ao TJ-GO. A apelação criminal está sob relatoria da desembargadora Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos.
Ana Rita de Lima – O crime ocorreu no dia 13 de dezembro de 2013, na Vila Santa Tereza, na capital. A jovem caminhava sozinha pela rua quando foi abordada por um homem em uma moto preta. Ele anunciou um assalto, mas atirou na vítima antes que ela manifestasse qualquer reação. Ele foi condenado pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia, em sessão presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, em 17 de março de 2016, a 20 anos de prisão.
Arlete dos Anjos Carvalho – O crime ocorreu no dia 28 de janeiro de 2014, no Bairro Goiá. A vítima caminhava pela Rua Potengui, falando ao celular, quando foi abordada pelo assassino, que anunciou assalto. Antes que ela pudesse esboçar qualquer reação, o homem, que estava em uma motocicleta vermelha, atirou no peito da jovem e fugiu em seguida. Tiago foi condenado pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia, em sessão presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, no dia 29 de março de 2016, a 20 anos de prisão.
Carla Barbosa de Araújo – O crime ocorreu no dia 23 de maio de 2014, no Setor Sudoeste, em Goiânia. A vítima, de 15 anos de idade, andava por uma rua do bairro, na companhia da irmã, quando foi abordada por um suposto assaltante, em uma moto preta, que pediu o telefone celular. Como ela estava sem aparelho, foi atingida com um tiro no peito. O assassino foi condenado a 22 anos de reclusão, em regime fechado, pelo 2º Tribunal do Júri de Goiânia, em sessão presidida pelo juiz Lourival Machado da Costa, no dia 4 de abril de 2016.
Bárbara Luíza Ribeiro Costa – O crime ocorreu no dia 18 de janeiro de 2014, no Setor Lorena Park. A vítima estava sentada no banco de uma praça esperando pela avó quando um homem em uma motocicleta atirou no peito dela. Ele foi condenado a 25 anos de reclusão, em sessão realizada no dia 20 de abril, presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas.
Mauro Ferreira Nunes – O crime ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2014, na Avenida Neder Meyer, na Vila Canaã, dentro do estabelecimento Eskema Imagens. A vítima estava no estabelecimento quando foi abordado pelo suspeito do crime, que parou sua moto na porta da loja e entrou, anunciando um assalto. Mauro Ferreira não esboçou reação mas foi atingido com um tiro no peito. Tiago foi condenado, no dia 11 de maio de 2016, pelo 1º Tribunal do Júri, em sessão presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas, a 25 anos de prisão.
Taynara Rodrigues da Cruz – O crime ocorreu no dia 15 de junho de 2014, no Bairro Goiá. Ela conversava com uma amiga na praça, que fica na diante da escola na qual estudava, quando o suspeito chegou em sua motocicleta e atirou. Ainda segundo a investigação, o suspeito mandou a outra garota correr para também não ser baleada. Condenado a 25 anos de prisão, em sessão do 1º Tribunal do Júri, no dia 18 de maio de 2016, presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas.
Ana Lídia Gomes – O crime ocorreu no dia 2 de agosto de 2014, no Setor Cidade Jardim. A vítima aguardava transporte em um ponto de ônibus quando foi atingida por um tiro no peito, disparado por um homem em uma moto preta. Sessão do 1º Tribunal realizada no dia 23 de maio de 2016, o condenou a 26 anos de reclusão;
Marcos Aurélio Nunes da Cruz – O 1º Tribunal do Júri de Goiânia, presidido por Jesseir Coelho de Alcântara, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 20 anos e 6 meses pela morte do morador de rua Marcos Aurélio. Contudo, por ter confessado o crime espontaneamente perante a autoridade policial, reduziu a pena em 6 meses, definindo-a em 20 anos de reclusão, no dia 15/12/2016. A Justiça refez o julgamento, por entender que havia erro processual. No dia 21/06/2018, Tiago foi sentenciado a 20 anos de prisão pelo mesmo crime.
Isadora Aparecida Cândida dos Reis – Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 20 anos. Ela foi morta na companhia do namorado, na Avenida São Geraldo, no Setor São José, em Goiânia, com um tiro pelas costas. O vigilante foi condenado a pena-base de 20 anos e 6 meses de reclusão. E, em razão da confissão espontânea perante a autoridade policial, a pena foi diminuída em 6 meses, tornando-a definitiva em 20 anos.
Thamara da Conceição Silva – Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 21 anos. A vítima foi assassinada com um tiro no peito, por volta das 19h30, de 15 de junho de 2014, na Rua 3, esquina com a Alameda Botafogo, no Setor Central, em Goiânia, quando ia para a igreja que ela e seus familiares costumavam frequentar.
Rosirene Gualberto da Silva – Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 20 anos pela morte de Rosirene. O crime ocorreu por volta das 23h20 do dia 19 de julho de 2014, na Avenida Anhanguera, no Setor dos Funcionários.
Pedro Henrique de Paula Souza – O jovem de 19 anos foi morto a tiros na noite do dia 20 de junho de 2014, em frente à Faculdade Cambury. O réu foi condenado a 20 anos de prisão pelo crime.
Ana Maria Vitor Duarte – Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 20 anos pela morte de Ana Maria Victor Duarte. O crime ocorreu por volta das 23h30 de 14 de março de 2014, na sanduicheria Fernando Grill, localizada na esquina das ruas T-64 e S-3, no Setor Bela Vista. Ao dosar a pena, Jesseir Coelho de Alcântara afirmou que Tiago Henrique era plenamente imputável, sendo portador de transtorno antissocial de personalidade. Disse também que sua personalidade e conduta social são preocupantes, vez que “é useiro e vezeiro em práticas criminosas”.
Paulo Sérgio Xavier de Bastos – A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) manteve sentença do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, do 1º Tribunal do Júri de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 20 anos pela morte do morador de rua Paulo Bastos. O crime ocorreu por volta das 4 horas do dia 5 de novembro de 2012, em um ponto de ônibus da Praça Cívica, próximo à Avenida Araguaia, Setor Central. Tiago Henrique manteve-se em silêncio ao ser chamado para depor.
Rafael Carvalho Gonçalves – Juiz Lourival Machado da Costa, da 2º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 30 anos pela morte de Rafael Carvalho Gonçalves. O crime ocorreu na madrugada do dia 16 de fevereiro de 2013, por volta da 1 hora, próximo ao Terminal da Praça A, no Setor Campinas.
Aleandro Santos Mirandas – Juiz Lourival Machado da Costa, da 2º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 29 anos de prisão pelo assassinato de Aleandro Santos Miranda, de 35 anos. Ele foi morto a facadas.
Michel Luiz Ferreira da Silva – Juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 25 anos de prisão pela morte de Michel Luiz Ferreira da Silva. O crime ocorreu no dia 12 de dezembro de 2012, por voltas das 2 horas, na Avenida Minas Gerais, Setor Campinas.
Lilian Sissi – Juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 25 anos de prisão pela morte de Lilian Sissi Mesquita e Silva. O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro de 2014, por volta das 16h45, na esquina das Ruas Formosa e Buriti Alegre, na Cidade Jardim. Ela andava sozinha em direção à escola dos filhos para buscá-los, quando foi abordada pelo vigilante, que parou sua moto, desceu e, sem dar condições para que esboçasse qualquer reação, atirou no peito dela e fugiu.
Janaína Nicácio de Souza – Juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 25 anos de prisão pela morte de Janaína Nicácio de Souza. O crime ocorreu por volta das 21h40 do dia 8 de maio de 2014, no interior do estabelecimento comercial denominado Buteko da Mainha, na Avenida C-1, no Jardim América. Ele foi pronunciado por homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Adailton dos Santos Faria – Juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, do 1º Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia, condenou Tiago Henrique Gomes da Rocha a 25 anos de reclusão. Ele foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Mateus Henrique de Morais e Karina dos Santos Farias – Os crimes aconteceram por volta das 20h15 de 27 de julho de 2014, em uma lanchonete na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 208, no Setor Leste Universitário, em Goiânia. Segundo a denúncia, Tiago Henrique chegou à lanchonete de arma em punho e atirou nos dois jovens pelas costas. Tiago foi condenado a 46 anos e 8 meses.
Wesley Alves Guimarães – O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro de 2013, sob a marquise de uma loja na Avenida C-4, no Jardim América. A vítima foi morta com um tiro na cabeça, enquanto dormia. Tiago foi condenado a 13 anos e 4 meses.
Thiago Fernandes de Carvalho Machado – O crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2012, sob a marquise de um prédio comercial na esquina da Avenida Independência com a Rua 44, no Centro. A vítima dormia no local quando levou dois tiros na cabeça. Tiago foi condenado a 20 anos.
Denílson Ferreira de Freitas – O crime ocorreu no dia 28 de fevereiro de 2014, por volta das 13h30, no interior do Bar & Restaurante Cabanas, na rua 23, Setor Central. A vítima foi abordada em um suposto roubo, porém quando virou para pegar o dinheiro foi atingido por disparos de arma de fogo. Tiago foi condenado a 19 anos e 6 meses.
Taís Pereira de Almeida – O crime ocorreu no dia 10 de março de 2014, na Avenida Nossa Senhora de Lourdes, em Aparecida de Goiânia. Tiago Henrique estacionou sua moto e foi em direção à vítima, que estava parada no local, e efetuou um disparo na cabeça dela. Tiago foi condenado a 25 anos.
Assalto a uma agência lotérica – Juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, condenou o vigilante a 12 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, por ter assalto duas vezes a mesma agência lotérica, no Centro da capital. A sentença foi confirmada, por unanimidade, pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, sob relatoria do desembargador Edson Miguel da Silva Júnior.
Porte ilegal de arma – Juiz Wilton Müller Salomão, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, condenou o vigilante a 3 anos de reclusão em regime aberto e ao pagamento de 10 dias-multa, por posse ilegal de arma de fogo. Foi determinada a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direitos – uma de prestação de serviços à comunidade e a outra de prestação pecuniária de R$ 788,00. Apelação criminal desprovida pelo desembargador Nicomedes Borges.
ABSOLVIÇÕES
Valdivino Luiz Ribeiro – O crime ocorreu no dia 11 de outubro de 2012, na esquina das Ruas 3 e 24, no Centro. A vítima dormia na calçada quando foi atingida por um tiro na cabeça. O projétil atravessou a cabeça de Valdivino e não foi localizado pela perícia técnica. Decisão de pronúncia proferida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara no dia 20 de julho de 2015. Pronúncia confirmada pela desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira.
Diego Martins Mendes – O crime ocorreu em 9 de novembro de 2011, por volta de meio dia, em um matagal situado no Setor Negrão de Lima, em Goiânia. O denunciado, utilizando as próprias mãos constrangeu o pescoço da vítima Diego Martins Mendes, de 15 anos de idade, ao tempo do fato, matando-o mediante asfixia (estrangulamento). Sob a presidência do juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a vida e Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença absolveu Tiago.