Santa Casa explica por que decidiu não renovar contrato com cirurgiões vasculares
A manifestação da Santa Casa vem após a Coopvasc divulgar uma nota falando sobre um rompimento com a cooperativa
A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia negou, nesta terça-feira (28), que tenha havido “rompimento unilateral do contrato” entre o hospital e a Cooperativa Médica dos Angiologistas e Cirurgiões Vasculares do Estado de Goiás (Coopvasc), como alegado pela entidade. O hospital afirma que decidiu não renovar o contrato automaticamente por “incerteza de verbas orçamentárias”, mas que uma nova reunião foi marcada para avaliar o assunto.
A manifestação da Santa Casa vem após a Coopvasc divulgar uma nota falando sobre um rompimento com a cooperativa, que seria fruto de decisão unilateral do hospital. Porém, a Santa Casa disse que em nota que, “ao contrário da divulgação feita pela Coopvasc em suas redes sociais” hoje, “o que foi comunicado à cooperativa pela Santa Casa foi a não renovação automática descrita no contrato, que vence em 30/09/2021”.
O hospital pontua que a decisão da não renovação automática foi tomada tendo em vista “a aproximação deste prazo de vencimento” e a “incerteza de verbas orçamentárias para o custeio do referido contrato”.
A Santa Casa afirma ainda que ficou decidido, em reunião com a Coopvas nesta terça, a continuidade do trabalho “da cooperativa no hospital até 08/10/2021, quando será feita outra reunião para avaliar a possibilidade de assinatura de um novo contrato”. “O hospital lamenta a distorção dos fatos e segue trabalhando para que a assistência à população não seja afetada”, finalizou.
Entenda o caso envolvendo a Santa Casa e a Coopvasc
Em nota divulgada hoje (28), a Coopvasc informou que a direção da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia “rompeu unilateralmente o contrato da SCMG com a Coopvasc sem quaisquer justificativas ou motivos que suscitassem” o fato.”
“A Coopvasc vem, portanto, lamentar profundamente a arbitrariedade do rompimento do contrato com a cooperativa que deixa, sem dúvida alguma, um vácuo de desassistência no Estado de Goiás ao que tange aos atendimentos a pacientes de cirurgia vascular”, declarou.