Saúde em Aparecida alerta que só vacina protege contra variante ômicron, da covid
A chegada da variante ômicron do coronavírus Sars-Cov-2 causa preocupação em autoridades de todo o…
A chegada da variante ômicron do coronavírus Sars-Cov-2 causa preocupação em autoridades de todo o país. Não é diferente em Aparecida de Goiânia, onde a variante delta demorou apenas dois meses depois de identificada para ser prevalente entre os casos no município. A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde de Aparecida de Goiânia, Érika Lopes, aponta que apesar da apreensão, o município tem plano de ação para contê-la.
“É preciso que a população se vacine”, aponta a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde de Aparecida de Goiânia.
Érika Lopes diz que não é possível fazer uma projeção sobre quando a nova variante pode chegar em Aparecida de Goiânia. No entanto, ressalta que a tecnologia utilizada na cidade consegue detectar a ômicron, através do exame de RT/PCR e técnicas de conhecimento genômico. Ela considera que o município realiza número de testes por habitantes acima da média nacional, o que permitiria a identificação tão logo o “novo” vírus chegue na cidade.
Atualmente há seis casos identificados da ômicron no país, três em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul. Pelo menos por enquanto não há a chamada transmissão comunitária, ou seja, aquela que não é possível determinar a cadeia de contaminação entre as pessoas. O Ministério da Saúde adotou algumas medidas como restrição de voos de países africanos e quarentena de cinco dias para não vacinados. No entanto, as medidas são consideradas insuficientes por especialistas.
Variante delta
Para se ter uma ideia, a variante delta foi identificada no início de junho em Aparecida de Goiânia. Já em setembro, a mutação do vírus já era prevalente entre os casos positivos na cidade. Nos últimos dois meses, 100% dos contaminados estão com a variante delta.
Segundo Érika Lopes ainda é cedo para saber se haverá prevalência da nova variante caso chegue na cidade. Ela cita o caso da alfa, que apesar de ter dominado por um tempo em vários países do mundo, em Aparecida de Goiânia não prevaleceu.
Mutações da variante ômicron
“Nossa preocupação é quanto ao número de mutações que a ômicron tem. São pelo menos 500. E muitas na proteína spike”, diz.
As mutações da proteína ‘spike’ são preocupantes pois a maioria das vacinas foram desenvolvidas a partir principalmente desta proteína. “Será que nosso organismo será capaz de responder a essa nova variante?!”, indaga.
No entanto, ressalta que as vacinas são eficazes contra o coronavírus. Além disso, lembra que o laboratório da Pfizer anunciou que o imunizante é eficaz contra a ômicron.