Secretaria de Saúde de Goiás alerta sobre os riscos causados pela falta de vacinação em adultos
Muita gente não sabe, mas os adultos também precisam ser vacinados. Quem está com as…
Muita gente não sabe, mas os adultos também precisam ser vacinados. Quem está com as vacinas desatualizadas coloca em risco não apenas a própria saúde, mas também pode se tornar um transmissor de doenças, em especial as crianças e idosos, que são mais vulneráveis.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação de pessoas partir dos 20 anos está abaixo do ideal. Sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano são algumas das vacinas do calendário adulto.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), alcançou no Estado a meta para vacina contra a febre amarela, com 95.8% de cobertura. Porém, os números para as demais vacinas seguem baixos. A cobertura é de 51% para hepatite B, que imuniza contra tétano e difteria; e de 41% para a tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba.
Alerta preventivo
Joice Dorneles, da Gerência de Imunização e Rede de Frio da SES-GO, afirma que a população adulta precisa se conscientizar sobre a vacinação de rotina. “A vacinação protege contra várias doenças e está disponível em mais de 900 salas em todo Estado de Goiás. Todas têm estoque para atender quem procura”.
Ela explica que um adulto com a vacinação atrasada corre riscos de desenvolver formas mais agressivas das doenças, com sintomas mais intensos e difíceis de serem tratados. “Estar com a caderneta de vacinação desatualizada contribui para transmissão de doenças imunopreveníveis”, destaca Joice Dorneles.
Caderneta de vacinação
Guardar o cartão de vacinação é importante, especialmente para o controle individual. Para quem perdeu o documento, é possível tomar as vacinas básicas do calendário novamente. Basta procurar o posto de saúde mais perto.
Vacinas dos adultos
Hepatite B – Três doses, de acordo com a situação vacinal;
Tríplice Viral – Se nunca foi vacinado, são duas doses para quem tem 20 a 29 anos e uma dose para 30 a 49 anos; profissionais de saúde devem ter duas doses no cartão, independentemente da idade;
Dupla adulto (dT) – Três doses como esquema básico, de acordo com situação vacinal e reforço a cada dez anos;
Febre amarela – Uma dose, se nunca tiver sido vacinado.