Secretária de Saúde de Goiás apresenta Plano de Contingência para varíola dos macacos

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) apresentou para todas as secretarias municipais de saúde o Plano de Contingência para tratar casos da varíola dos macacos, transmitida pelo vírus Monkeypox. Uma reunião com a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) foi realizada na quinta-feira (18), onde materiais informativos foram entregues.

O plano contém orientações para que profissionais de saúde prestem a assistência correta aos pacientes positivados ou com suspeita de varíola, como o rastreamento de contatos, orientações para o diagnóstico, manejo clínico, a forma da coleta de exames e outros.

Estabelece ainda medidas estratégicas, como a destinação de hospitais específicos para internação de casos de varíola dos macacos. São eles:

• Hospital de Doenças Tropicais (HDT) – atende Goiânia;
• Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD) – Goiânia e outros municípios;
• Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) – Aparecida de Goiânia;
• Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (HERSO) – Santa Helena;
• Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho – Jataí;
• Hospital Estadual de Anápolis (HEANA) – Anápolis;
• Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) – Uruaçu.

Para as gestantes, o HCN e o Hospital Municipal Universitário de Rio Verde são os indicados pela SES. Os dois hospitais serão referência para o atendimento de Monkeypox e em casos de agravamento da doença, os pacientes serão transferidos para essas unidades.

Vale ressaltar que o plano é para o atual cenário e mudanças podem ser feitas ao longo da situação epidemiológica de Goiás.

Casos de varíola dos macacos em Goiás

Até a manhã desta sexta-feira (19), 136 casos foram confirmados no Estado e outros 292 estão sob investigação, segundo dados da SES. Os pacientes confirmados possuem entre 9 e 64 anos e 97,7% são homens.

Goiânia lidera o ranking com 107 casos confirmados, em seguida está Aparecida de Goiânia com 13 casos e Inhumas com 3.

A transmissão ocorre por meio do contato de paciente para paciente e pelas vias aéreas. Os principais sintomas são dores de cabeça, febre e calafrios, dores musculares, gânglios linfáticos inflamados, esgotamento e feridas na pele, que é a característica marcante da varíola dos macacos.

Recomenda-se o uso de mascaras, higienização das mãos e isolamento por 21 dias, caso tenha contraído a doença, para evitar o contágio.

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