Secretaria de Saúde deve emitir recomendação contra eventos de rua em Goiás
A orientação contra os eventos de rua em Goiás deverá vir motivada pelo surgimento de uma nova cepa do coronavírus
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) deve emitir, ainda nesta semana, uma recomendação para eventos de rua em Goiás não sejam realizados até segunda ordem. O que leva a secretaria a preparar a nota é o surgimento de uma nova cepa do coronavírus, batizada de ômicron, já presente em pelo menos 11 países.
O titular da SES-GO, Ismael Alexandrino, afirma que a recomendação da pasta deve ser para que não haja eventos de rua e os eventos que houver em locais onde se consiga delimitar o acesso, “obrigatoriamente tenha [exigência da apresentação do comprovante] da segunda dose da vacina” contra a Covid-19.
Para o secretário de Saúde, “todo cuidado é pouco” com a nova variante, mas não há motivo para pânico. Em nota enviada ao Mais Goiás, a SES-GO declarou que “foi criado um grupo de trabalho formado pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e SES-GO, para construção de um plano de ação para avanço da cobertura vacinal em Goiás”.
Variante ômicron, que motivaria recomendação contra eventos de rua em Goiás, é “altamente transmissível”
Após reunião de emergência convocada por Londres, os ministros da Saúde do G7 alertaram, nesta segunda-feira (29), que a. variante ômicron é “altamente transmissível” e requer “ação urgente”.
“A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente”, disseram os ministros em um comunicado conjunto após a reunião.
“Os ministros elogiaram o trabalho exemplar da África do Sul em detectar a variante e alertar os outros”, acrescentaram, enquanto lamentaram as restrições impostas àquela nação. Os países do G7 também “reconheceram a importância estratégica de garantir o acesso às vacinas”, “preparar” os países para receber as doses, fornecer “assistência operacional, cumprir nossos compromissos de doação, abordar a desinformação sobre vacinas e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento”.