SAÚDE

Secretaria de Saúde oficializa compra do Hospital do Servidor por R$ 128 milhões

A Secretaria de Estado da Saúde oficializou a compra o Hospital do Servidor, do Instituto…

A Secretaria de Estado da Saúde oficializou a compra o Hospital do Servidor, do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor de R$ 128,8 milhões foi pago na íntegra na última quinta-feira (30). No local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente.

A estrutura contará com 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 58 gerais, para casos que precisam de internação em enfermaria. A promessa é de expandir esse número. O local terá também ambulatório de especialidades médicas, como cardiologia, pneumologia, neurologia, alergologia e outras.

No local também serão oferecidos serviços relacionados a broncoscopia, endoscopia, raio X, ultrassonografia, ecocardiografia e eletrocardiografia. O local vai abrigar a estrutura e equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil, que será dividido e ficará responsável apenas pelo atendimento de ginecologia e obstetrícia, como referência para o atendimento da mulher e do recém-nascido.

Lei que autorizou a venda do Hospital dos Servidores foi aprovada na Assembleia

A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás no final do ano passado e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).

O texto autorizou “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do negócio e as condições para o recebimento do imóvel.

Críticas

Durante a tramitação, deputados da oposição criticaram a venda do Hospital do Servidor.  O deputado Antônio Gomide (PT)  se posicionou contrário à aprovação do projeto de lei que autoriza a venda do Hospital do Servidor Público  para o Estado de Goiás.

Gomide disse que o hospital do Ipasgo era amntido através da contribuição dos servidores, por isso, sim, ele é um hospital dos servidores.

“Nesse momento, o governador atual se utiliza da dívida do Estado para a venda do Hospital do Servidor, sendo que uma coisa nada tem a ver com a outra. Falta articulação política”, pontua.

Entidades também se posicionaram contra a venda do Hospital do Servidor.

Defesa

Caiado, por outro lado, destaca que a medida adotada pelo Governo de Goiás não prejudicará os usuários do Ipasgo e não diminuirá os atendimentos.

“Pelo contrário, todos eles são atendidos na rede privada. Vocês sabem do respeito que sempre tive pelo servidor. Só se governa com os servidores”, enfatizou. De acordo com o governador, a rede credenciada do instituto deve ser ampliada.