Operação Alarme Falso

Sefaz apura sonegação de R$ 15 milhões

A Operação Alarme Falso apura crimes contra a ordem tributária, de falsidade ideológica e associação criminosa.

Auditores da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia, com o apoio da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), cumpriram mandados de busca e apreensão em seis empresas que vendem equipamentos eletrônicos de segurança, na capital.

A Operação Alarme Falso apura crimes contra a ordem tributária, de falsidade ideológica e associação criminosa. Levantamento preliminar da Sefaz aponta que o esquema pode ter desviado dos cofres públicos mais de R$ 15 milhões.

A partir de cruzamentos de dados, o fisco estadual descobriu que as seis empresas emitiam Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), mas não as registravam no aplicativo que faz o cálculo do imposto devido. As investigações apontaram ainda um esquema utilizando pessoas com documentos falsos ou adulterados, com indícios de associação criminosa.

De acordo com o delegado regional de fiscalização de Goiânia, Fernando Bittencourt, os auditores fiscais da Receita Estadual já iniciaram as apurações para lavrar os autos de infração. Bittencourt explica ainda que foram encontradas máquinas de cartão de crédito funcionando sem autorização do fisco. “Além dessas irregularidades, verificamos também que eles usavam essas máquinas em locais diferentes do autorizado. Essa prática constitui crime de sonegação”, explica.

Alarme Falso
As empresas investigadas em Goiânia vendem equipamentos eletrônicos de segurança, e operação da Sefaz em parceria com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), visa resgatar os valores tributários não recolhidos, para recomposição dos cofres públicos, combatendo a concorrência desleal e garantindo uma prestação de serviços públicos de qualidade.